Notícia
IMF – Aud/Usd falha recuperação em alta
Dólar australiano forma “duplo topo” e não interrompe tendência descendente. Eur/Usd consolida após renovar máximos desde novembro. Crude sofre queda em reação à reunião da OPEP. Ouro avança para máximos de quatro semanas.
29 de Maio de 2017 às 09:35
O Aud/Usd iniciou em meados de março um movimento de baixa, delimitado por um canal descendente. A tendência negativa ficou ameaçada, já em maio, quando esse canal deu lugar a um outro, neste caso ascendente. Contudo, na última semana este foi também quebrado, em baixa, tendo o par formado ainda uma figura de "duplo topo" nos $0.7510. Neste contexto, para o curto prazo projeta-se agora um recuo até à zona de $0.7370/90.
Em termos de médio prazo, o cenário de máximos relativos cada vez mais baixos também não foi anulado, mantendo-se assim em vigor a tendência principal de baixa.
Euro/Dólar em consolidação
O Eur/Usd renovou máximos desde novembro, mas negociou na última semana essencialmente numa toada de consolidação. O mercado procura direção, após os sinais "dovish" da FED (nas minutas) e do BCE (através de comentários de vários membros).
No cenário técnico de curto prazo, o intervalo a ter em conta situa-se entre $1.1160 e $1.1270. Contudo, a rejeição na resistência dos $1.1270/80 e posterior correção sugerem que um "topo" poderá já ter sido formado, pelo que nesta altura o limite inferior do intervalo encontra-se mais vulnerável a uma quebra – suporte seguinte em torno dos $1.1080. Em termos de médio prazo, a tendência de alta não está para já comprometida.
CRUDE recua após reunião da OPEP
O crude caiu de forma significativa nos últimos dias, reagindo ao desfecho da reunião da OPEP. Esta terminou com um acordo para uma extensão dos cortes de produção por mais nove meses, que já tinha sido incorporado pelo mercado nas últimas semanas.
Em termos técnicos, é de notar a formação de mais um máximo relativo mais baixo, nos $52.00, o que dá força à perspetiva de que o movimento de alta, iniciado em fevereiro de 2016, já terá atingido um "topo" na zona dos $55. Em termos de curto prazo, a toada é de neutralidade, com o crude a negociar nos mesmos níveis em que passam nesta altura as médias móveis de 50 e 200 dias. Um sinal de maior fraqueza seria dado abaixo dos $47.00 (suporte anterior e correção de 61.8% à subida desde os $43.70 aos $52.00).
OURO em máximos de quatro semanas
O ouro vai dando continuidade aos ganhos e avançou para máximos de quase quatro semanas. A fragilidade do dólar, juntamente com as dúvidas em torno do ritmo de subida de taxas de juro da FED, suportou a procura pelo "metal precioso".
Tecnicamente, o ouro quebrou em alta a zona de resistência dos $1260, sendo também de notar que a média móvel de 50 dias cruzou em alta a de 200 dias. São indicações positivas para o curto prazo, havendo espaço para que a subida continue - próxima referência nos $1295. Numa perspetiva de médio prazo, continua válido o cenário de mínimos e máximos relativos cada vez mais altos.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.
Em termos de médio prazo, o cenário de máximos relativos cada vez mais baixos também não foi anulado, mantendo-se assim em vigor a tendência principal de baixa.
Euro/Dólar em consolidação
O Eur/Usd renovou máximos desde novembro, mas negociou na última semana essencialmente numa toada de consolidação. O mercado procura direção, após os sinais "dovish" da FED (nas minutas) e do BCE (através de comentários de vários membros).
No cenário técnico de curto prazo, o intervalo a ter em conta situa-se entre $1.1160 e $1.1270. Contudo, a rejeição na resistência dos $1.1270/80 e posterior correção sugerem que um "topo" poderá já ter sido formado, pelo que nesta altura o limite inferior do intervalo encontra-se mais vulnerável a uma quebra – suporte seguinte em torno dos $1.1080. Em termos de médio prazo, a tendência de alta não está para já comprometida.
CRUDE recua após reunião da OPEP
O crude caiu de forma significativa nos últimos dias, reagindo ao desfecho da reunião da OPEP. Esta terminou com um acordo para uma extensão dos cortes de produção por mais nove meses, que já tinha sido incorporado pelo mercado nas últimas semanas.
Em termos técnicos, é de notar a formação de mais um máximo relativo mais baixo, nos $52.00, o que dá força à perspetiva de que o movimento de alta, iniciado em fevereiro de 2016, já terá atingido um "topo" na zona dos $55. Em termos de curto prazo, a toada é de neutralidade, com o crude a negociar nos mesmos níveis em que passam nesta altura as médias móveis de 50 e 200 dias. Um sinal de maior fraqueza seria dado abaixo dos $47.00 (suporte anterior e correção de 61.8% à subida desde os $43.70 aos $52.00).
OURO em máximos de quatro semanas
O ouro vai dando continuidade aos ganhos e avançou para máximos de quase quatro semanas. A fragilidade do dólar, juntamente com as dúvidas em torno do ritmo de subida de taxas de juro da FED, suportou a procura pelo "metal precioso".
Tecnicamente, o ouro quebrou em alta a zona de resistência dos $1260, sendo também de notar que a média móvel de 50 dias cruzou em alta a de 200 dias. São indicações positivas para o curto prazo, havendo espaço para que a subida continue - próxima referência nos $1295. Numa perspetiva de médio prazo, continua válido o cenário de mínimos e máximos relativos cada vez mais altos.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.