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O que pensa o mundo de uma nova ordem global?

"Caritas in Veritate" propõe uma nova ordem mundial. Já elogiada como "desafiante e inovador", a Encíclica de Bento XVI importa a todos, nestes tempos de crise, incluindo políticos e economistas.

15 de Julho de 2009 às 13:13
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“Caritas in Veritate” propõe uma nova ordem mundial. Já elogiada como “desafiante e inovador”, a Encíclica de Bento XVI importa a todos, nestes tempos de crise, incluindo políticos e economistas.

O VER reúne algumas das muitas reacções nacionais e internacionais (dentro e fora da Igreja Católica) a esta 296ª encíclica Papal que, com base nos princípios basilares da Caridade e da Verdade, defende o “desenvolvimento integral” dos povos.

Apesar de já se terem ouvido críticas à indiferença dos media portugueses relativamente à publicação da encíclica social de Bento XVI, a verdade é que o conteúdo essencial da “Caritas in Veritate”, publicada no passado dia sete de Julho, está a receber o apreço e admiração de instituições e analistas dos mais diversos quadrantes ideológicos, políticos, económicos ou sociais portugueses, a exemplo das reacções internacionais, que se multiplicam, nos últimos dias, um pouco por todo o mundo.

Consensual é que o texto é um convite à mudança dos paradigmas do mundo contemporâneo, propondo um conjunto de orientações capazes de enfrentar a actual crise financeira, a partir da criação de uma autoridade política global, que seja regida pelos princípios da solidariedade e da subsidiariedade e que trabalhe em prol do bem comum. A referência explícita do Papa à economia de mercado levou até à sugestão, por um banqueiro e professor de Economia na Universidade Católica de Milão, de que o nome de Bento XVI deverá ser indicado para o prémio Nobel da Economia.

Apresentada em Fátima por D. Jorge Ortiga, presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), a encíclica Papal foi já considerada “muito oportuna”pelos bispos portugueses, que defendem que todos os agentes políticos e sociais a deveriam ler e que esta pode “enriquecer a sociedade portuguesa”. O VER reúne algumas das muitas reacções nacionais e internacionais (dentro e fora da Igreja Católica) a esta 296ª Encíclica Papal e a terceira de Bento XVI, que, a partir da encíclica “Populorum progressio” de Paulo VI, publicada em 1967, defende o “desenvolvimento humano e integral” dos povos, com base nos princípios basilares da Caridade e da Verdade.

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