Notícia
Entrevista a Marta Branquinho Garcia
E3 – Executive Expertise for Engineers/ISQ
27 de Setembro de 2010 às 07:00
Marta Branquinho Garcia
E3 – Executive Expertise for Engineers/ISG
Licenciada em Economia pela Universidade Católica Portuguesa, completou o PAGE (Programa Avançado de Gestão para Executivos), também na UCP. Pós Graduada em Marketing Management, pelo ISEG.
Fundadora da nova marca da Direcção de Formação do ISQ - E3 Executive Expertise for Engineers, de que é Brand Manager. Concilia esta função com a responsabilidade do Marketing da Direcção, com a Coordenação da Formação Financiada Nacional (exceptuando o Norte) e ainda com a Coordenação do Sector de Gestão e Controlo Financeiro de Projectos (Nacionais e Internacionais). Trabalha desde 1997 no ISQ, tendo feito um pequeno interregno no Ministério de Economia.
Há um modelo ideal para os programas de formação executiva, em termos de duração, horários, estrutura do curso e cadeiras?
Sim, acreditamos que para quem trabalha oito horas diárias, ter uma Pós Graduação duas/máximo três vezes por semana, três/quatro horas por dia, com intervalo para refeição, será o máximo. Neste momento, o nosso modelo recai nas duas vezes por semana. A nosso ver temos um grande factor de diferenciação que permite efectivamente aligeirar a carga dos nossos formandos que é um momento de descontracção durante o jantar (oferecido por nós) e onde os formandos de todas as Pós-Graduações (PG) confraternizam e trocam experiências num espaço agradável e dedicado. A grande maioria das nossas PG’s têm a duração de um ano lectivo, com 16 cadeiras em média.
Os cursos de formação executivos devem ser especializados? São meros cursos de reciclagem ou aprende-se de facto algo de novo?
Sim. Acreditamos que os nossos formandos aprendem sempre algo de novo, pois apesar de terem formação académica, procuram especializações em áreas em que não aprofundaram os conhecimentos e com isso desejam valorizar a sua carreira. Muitas vezes surgiram novas regulamentações, certificações que durante a Universidade não conheciam. Além de que as nossas PG se diferenciam pela sua componente prática. Vou dar-lhe o exemplo da PG em Gestão de Laboratórios, em que os formandos têm a oportunidade de visitar e de ter sessões práticas nos nossos laboratórios (temos 23 laboratórios neste momento certificados), além de acreditarmos cada vez mais em parcerias de sucesso. Achamos que conseguimos oferecer um produto melhor, com qualidade superior, se nos aliarmos aos melhores. Nesse sentido, temos protocolos com várias entidades, instituições, empresas e Universidades. Alguns exemplos: Relacre, Universidade Nova de Lisboa, ISCTE, ESHTE, IST , entre outros.
Que vantagens tem um quadro ou um executivo em frequentar um curso de formação para executivos? Como se concilia a vida profissional com as exigências do curso? Há uma experiência profissional mínima ideal para frequentar um curso deste tipo? Há um perfil-tipo dos alunos deste tipo de cursos?
Todas as nossas PG’s têm requisitos de entrada e algumas com x nº de anos de experiência profissional. Destacaria três vantagens que um formando obtém ao frequentar uma PG no ISQ. Desde já, a nossa experiência em IID (Inovação, Investigação e Desenvolvimento) que incorporamos em todos os nossos cursos. Temos mais de 1000 parceiros em 22 países, o que nos permite ao longo destes anos estudar boas práticas internacionais, novas metodologias e mesmo na produção de vários materiais pedagógicos que incorporamos nos nossos cursos. Depois, a diferença que existe entre uma PG puramente académica e uma do ISQ, ou seja, com formadores/consultores especialistas nas áreas que trabalham das 9h às 18h. Profissionais de campo que em horário pós laboral ministram as nossas acções, valorizando as constantes actualizações nos conteúdos programáticos. Por último, a troca de experiências entre os formandos, o networking, os jantares, as acções de team building que fomentamos entre PG’s (como o surf ou a culinária), as instalações desportivas que temos à disposição de todos (futebol, court de ténis e de squash). Todos sabemos que hoje em dia, este networking tem uma importância extrema. E nós fomentamos isto. A nosso ver, a conciliação é facilitada com horários flexíveis, com uma plataforma de elearning onde são colocados todos os conteúdos , onde os formandos podem aceder de onde estiverem. Dependendo da área do curso, há PG’s que têm como requisito mínimo um ano de experiência profissional, outras três anos. Mas inclusive nos adaptámos ao mercado de hoje em dia e temos PG que não exigem qualquer experiência. De qualquer forma, quanto mais experiência profissional tiver o grupo de formandos, mais enriquecedor será o curso. Neste momento, temos turmas heterogéneas que tanto têm profissionais de curta duração (licenciados há cerca de ano e meio e com pouca experiência profissional que procuram especializações para se valorizarem no mercado), como temos profissionais de topo, directores ou gestores com uma experiência profissional mais ampla que também procuram uma especialização e actualização de conhecimentos.
Sendo alguns dos cursos de formação de executivos abertos a não licenciados, isso não cria um certo desequilíbrio no grau de conhecimento e de preparação teórica dos alunos? Não cria também uma grande disparidade etária?
Retirando o exemplo da PG em Engenharia da Soldadura (onde temos dois níveis distintos – Especialistas e Engenheiros), apenas temos PG’s para licenciados e Bacharéis. No entanto como temos grupos heterogéneos, muitas vezes temos disparidades etárias, uma vez que há formandos com muitos anos de experiência e outros com poucos.
Que vantagens tem a experiência face à licenciatura?
A partilha de experiências profissionais (sejam de campo ou de empresa) são uma mais valia para todos os participantes, podendo desta partilha saírem soluções ou sugestões de melhoria para as carreiras de todos os nossos alunos. Acreditamos que a heterogeneidade nas turmas é enriquecedor para todos, uma vez que se partilham experiências quer académicas como profissionais.
Para o caso dos licenciados, que vantagens têm os cursos de formação de executivos face aos programas de mestrado e outros cursos de pós-graduação? E face a um MBA?
Uma das grandes diferenças entre os cursos de formação para executivos vs as Pós Graduações é a avaliação. Na realidade o facto de existir avaliação faz aumentar o reconhecimento da formação no mercado de trabalho. No nosso entender, trabalhamos com avaliação e com certificação técnica sempre que possível, para valorizar os formandos.
Há retorno do investimento feito no curso? Depois de frequentar este tipo de programas, os quadros e executivos progridem mais rapidamente, como acontece por exemplo com os titulares de um MBA?
Como somos uma Entidade acreditada pela DGERT e APCER (ISO 9001) em todos os domínios, temos como grandes prioridades dois aspectos: A empregabilidade dos nossos formandos (que é avaliada em todas as nossas acções de formação); e o ROPI (return on personal investment),i.e, a progressão na carreira de quem passa por nós. O retorno que os nossos formandos têm após passarem pelo ISQ. Temos vários testemunhos do desempenho pós formação dos nossos ex formandos. Avaliamos em todas as acções o impacto que a nossa formação teve na vida/profissão dos nossos formandos (normalmente esta avaliação é efectuada 6 meses após o terminus do curso).
E3 – Executive Expertise for Engineers/ISG
Licenciada em Economia pela Universidade Católica Portuguesa, completou o PAGE (Programa Avançado de Gestão para Executivos), também na UCP. Pós Graduada em Marketing Management, pelo ISEG.
Fundadora da nova marca da Direcção de Formação do ISQ - E3 Executive Expertise for Engineers, de que é Brand Manager. Concilia esta função com a responsabilidade do Marketing da Direcção, com a Coordenação da Formação Financiada Nacional (exceptuando o Norte) e ainda com a Coordenação do Sector de Gestão e Controlo Financeiro de Projectos (Nacionais e Internacionais). Trabalha desde 1997 no ISQ, tendo feito um pequeno interregno no Ministério de Economia.
Sim, acreditamos que para quem trabalha oito horas diárias, ter uma Pós Graduação duas/máximo três vezes por semana, três/quatro horas por dia, com intervalo para refeição, será o máximo. Neste momento, o nosso modelo recai nas duas vezes por semana. A nosso ver temos um grande factor de diferenciação que permite efectivamente aligeirar a carga dos nossos formandos que é um momento de descontracção durante o jantar (oferecido por nós) e onde os formandos de todas as Pós-Graduações (PG) confraternizam e trocam experiências num espaço agradável e dedicado. A grande maioria das nossas PG’s têm a duração de um ano lectivo, com 16 cadeiras em média.
Os cursos de formação executivos devem ser especializados? São meros cursos de reciclagem ou aprende-se de facto algo de novo?
Sim. Acreditamos que os nossos formandos aprendem sempre algo de novo, pois apesar de terem formação académica, procuram especializações em áreas em que não aprofundaram os conhecimentos e com isso desejam valorizar a sua carreira. Muitas vezes surgiram novas regulamentações, certificações que durante a Universidade não conheciam. Além de que as nossas PG se diferenciam pela sua componente prática. Vou dar-lhe o exemplo da PG em Gestão de Laboratórios, em que os formandos têm a oportunidade de visitar e de ter sessões práticas nos nossos laboratórios (temos 23 laboratórios neste momento certificados), além de acreditarmos cada vez mais em parcerias de sucesso. Achamos que conseguimos oferecer um produto melhor, com qualidade superior, se nos aliarmos aos melhores. Nesse sentido, temos protocolos com várias entidades, instituições, empresas e Universidades. Alguns exemplos: Relacre, Universidade Nova de Lisboa, ISCTE, ESHTE, IST , entre outros.
Que vantagens tem um quadro ou um executivo em frequentar um curso de formação para executivos? Como se concilia a vida profissional com as exigências do curso? Há uma experiência profissional mínima ideal para frequentar um curso deste tipo? Há um perfil-tipo dos alunos deste tipo de cursos?
Todas as nossas PG’s têm requisitos de entrada e algumas com x nº de anos de experiência profissional. Destacaria três vantagens que um formando obtém ao frequentar uma PG no ISQ. Desde já, a nossa experiência em IID (Inovação, Investigação e Desenvolvimento) que incorporamos em todos os nossos cursos. Temos mais de 1000 parceiros em 22 países, o que nos permite ao longo destes anos estudar boas práticas internacionais, novas metodologias e mesmo na produção de vários materiais pedagógicos que incorporamos nos nossos cursos. Depois, a diferença que existe entre uma PG puramente académica e uma do ISQ, ou seja, com formadores/consultores especialistas nas áreas que trabalham das 9h às 18h. Profissionais de campo que em horário pós laboral ministram as nossas acções, valorizando as constantes actualizações nos conteúdos programáticos. Por último, a troca de experiências entre os formandos, o networking, os jantares, as acções de team building que fomentamos entre PG’s (como o surf ou a culinária), as instalações desportivas que temos à disposição de todos (futebol, court de ténis e de squash). Todos sabemos que hoje em dia, este networking tem uma importância extrema. E nós fomentamos isto. A nosso ver, a conciliação é facilitada com horários flexíveis, com uma plataforma de elearning onde são colocados todos os conteúdos , onde os formandos podem aceder de onde estiverem. Dependendo da área do curso, há PG’s que têm como requisito mínimo um ano de experiência profissional, outras três anos. Mas inclusive nos adaptámos ao mercado de hoje em dia e temos PG que não exigem qualquer experiência. De qualquer forma, quanto mais experiência profissional tiver o grupo de formandos, mais enriquecedor será o curso. Neste momento, temos turmas heterogéneas que tanto têm profissionais de curta duração (licenciados há cerca de ano e meio e com pouca experiência profissional que procuram especializações para se valorizarem no mercado), como temos profissionais de topo, directores ou gestores com uma experiência profissional mais ampla que também procuram uma especialização e actualização de conhecimentos.
Sendo alguns dos cursos de formação de executivos abertos a não licenciados, isso não cria um certo desequilíbrio no grau de conhecimento e de preparação teórica dos alunos? Não cria também uma grande disparidade etária?
Retirando o exemplo da PG em Engenharia da Soldadura (onde temos dois níveis distintos – Especialistas e Engenheiros), apenas temos PG’s para licenciados e Bacharéis. No entanto como temos grupos heterogéneos, muitas vezes temos disparidades etárias, uma vez que há formandos com muitos anos de experiência e outros com poucos.
Que vantagens tem a experiência face à licenciatura?
A partilha de experiências profissionais (sejam de campo ou de empresa) são uma mais valia para todos os participantes, podendo desta partilha saírem soluções ou sugestões de melhoria para as carreiras de todos os nossos alunos. Acreditamos que a heterogeneidade nas turmas é enriquecedor para todos, uma vez que se partilham experiências quer académicas como profissionais.
Para o caso dos licenciados, que vantagens têm os cursos de formação de executivos face aos programas de mestrado e outros cursos de pós-graduação? E face a um MBA?
Uma das grandes diferenças entre os cursos de formação para executivos vs as Pós Graduações é a avaliação. Na realidade o facto de existir avaliação faz aumentar o reconhecimento da formação no mercado de trabalho. No nosso entender, trabalhamos com avaliação e com certificação técnica sempre que possível, para valorizar os formandos.
Há retorno do investimento feito no curso? Depois de frequentar este tipo de programas, os quadros e executivos progridem mais rapidamente, como acontece por exemplo com os titulares de um MBA?
Como somos uma Entidade acreditada pela DGERT e APCER (ISO 9001) em todos os domínios, temos como grandes prioridades dois aspectos: A empregabilidade dos nossos formandos (que é avaliada em todas as nossas acções de formação); e o ROPI (return on personal investment),i.e, a progressão na carreira de quem passa por nós. O retorno que os nossos formandos têm após passarem pelo ISQ. Temos vários testemunhos do desempenho pós formação dos nossos ex formandos. Avaliamos em todas as acções o impacto que a nossa formação teve na vida/profissão dos nossos formandos (normalmente esta avaliação é efectuada 6 meses após o terminus do curso).