Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Conciliar o curso com a vida pessoal e profissional

Horários pós-laborais e as facilidades dadas pelas empresas ajudam

27 de Setembro de 2010 às 07:00
  • ...
Casos práticos | Alunos dos cursos executivos do ISEG escutam Francisco Banha, da Federação dos Business Angels

Pensados para quadros com vida profissional muito activa, nos cursos de formação para executivos "os horários têm de ser compatibilizados com as restrições de tempo deste tipo de formandos. A nossa experiência diz-nos que além do horário pós-laboral (ao fim do dia e sábados), podemos ocupar, no máximo, apenas a sexta-feira ou a sexta à tarde", refere Pedro Silva, da Escola de Negócios das Beiras.

A AESE, por exemplo, organiza programas de dois meios-dias por semana, que permitem aos seus alunos manter os seus compromissos profissionais e, ao mesmo tempo, investir no desenvolvimento das suas competências. Um modelo que também é seguido por outras escolas, entre as quais a E3, a escola de formação do ISQ.

Mas apesar desta conveniência dos horários, a formação acaba sempre por entrar em conflito de tempo com a vida profissional. Muitas empresas incentivam este tipo de formação, pelo que acabam por facilitar a frequência dos seus quadros e até comparticipar nos custos com as propinas.

Quando uma organização
participa no esforço de
formação dos seus quadros,
tudo se torna mais fácil.

Célia Gonçalves Pires
Universidade Lusófona
"Frequentar um curso representa sempre um grande investimento, pelo que conciliar a carreira profissional com a frequência do curso significa um esforço adicional durante um determinado período", adianta Célia Gonçalves Pires, da Universidade Lusófona. "Naturalmente que quando a organização participa desse investimento na formação, essa conciliação torna-se mais fácil. Mas quando isso não acontece, na escolha do programa terá que estar presente o critério de conciliação de horário do curso com a vida profissional", adianta. "Cabe a cada um escolher aquele que melhor permita essa conciliação", conclui.

Esta conciliação "é um desafio para as empresas", refere Ana Paula Serra, da EGP - University of Porto Business School. "É que, se por um lado querem investir na qualificação dos seus colaboradores com mais elevado potencial, por outro lado esses são muitas vezes colaboradores-chave, que a empresa não pode dispensar por muito tempo", explica.

Um curso a funcionar um dia por semana, ou em semanas alternadas, poderá permitir conciliar estas preocupações.

A conciliação de horários pode ainda ser facilitada com recurso a "uma plataforma de e-learning, onde são colocados todos os conteúdos e onde os formandos podem aceder a partir de qualquer lugar", adianta Maria Branquinho Garcia da E3.



Ver comentários
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio