Notícia
Presidente do maior banco da Rússia avisa que economia pode levar 10 anos a recuperar
"Se nada for feito na situação atual, o retorno ao nível de 2021 pode levar cerca de 10 anos", disse Herman Gref no Fórum Económico Internacional de São Petersburgo.
17 de Junho de 2022 às 17:40
O presidente executivo do Sberbank, o maior banco russo, disse esta sexta-feira que a economia da Rússia pode levar uma década para recuperar o nível de 2021 se não forem tomadas medidas.
"Se nada for feito na situação atual, o retorno ao nível de 2021 pode levar cerca de 10 anos", disse Herman Gref no Fórum Económico Internacional de São Petersburgo, a propósito do impacto das sanções ocidentais impostas à Rússia pela guerra na Ucrânia.
Gref destacou que a economia russa mostrou, nestas condições, uma "flexibilidade absolutamente extraordinária".
"Ninguém esperava que a reestruturação e adaptação à nova situação ocorresse tão rapidamente e, claro está, isso acontece em grande parte pelo facto de a economia ter adquirido uma experiência única nos últimos anos", afirmou.
Contudo, segundo o presidente executivo do Sberbank, a Rússia enfrenta um grande desafio, de dar à economia o impulso que não conseguiu alcançar nas décadas anteriores: "Temos um imenso trabalho pela frente para adaptar toda a estrutura da nossa economia. O principal desafio é garantir a reestruturação da nossa economia, algo que não conseguimos fazer há muitos e muitos anos", disse.
Gref admitiu que, nos últimos vinte anos, a estrutura da economia russa mudou, mas não radicalmente.
Ainda assim, expressou surpresa com o fortalecimento do rublo, que recuperou o seu valor para níveis anteriores à guerra na Ucrânia, e ainda mais altos, após cair depois da imposição de sanções.
"A redução das taxas e a retoma do crédito da economia é um fator importante para estabilidade" do rublo, disse.
De acordo com o responsável do Sberbank (banco que é detido maioritariamente pelo Estado russo), isso também significa "um enorme excedente na balança comercial, uma forte redução na procura de moeda, uma redução nos fluxos de importação", que em conjunto levaram ao fortalecimento da moeda russa.
"Se nada for feito na situação atual, o retorno ao nível de 2021 pode levar cerca de 10 anos", disse Herman Gref no Fórum Económico Internacional de São Petersburgo, a propósito do impacto das sanções ocidentais impostas à Rússia pela guerra na Ucrânia.
"Ninguém esperava que a reestruturação e adaptação à nova situação ocorresse tão rapidamente e, claro está, isso acontece em grande parte pelo facto de a economia ter adquirido uma experiência única nos últimos anos", afirmou.
Contudo, segundo o presidente executivo do Sberbank, a Rússia enfrenta um grande desafio, de dar à economia o impulso que não conseguiu alcançar nas décadas anteriores: "Temos um imenso trabalho pela frente para adaptar toda a estrutura da nossa economia. O principal desafio é garantir a reestruturação da nossa economia, algo que não conseguimos fazer há muitos e muitos anos", disse.
Gref admitiu que, nos últimos vinte anos, a estrutura da economia russa mudou, mas não radicalmente.
Ainda assim, expressou surpresa com o fortalecimento do rublo, que recuperou o seu valor para níveis anteriores à guerra na Ucrânia, e ainda mais altos, após cair depois da imposição de sanções.
"A redução das taxas e a retoma do crédito da economia é um fator importante para estabilidade" do rublo, disse.
De acordo com o responsável do Sberbank (banco que é detido maioritariamente pelo Estado russo), isso também significa "um enorme excedente na balança comercial, uma forte redução na procura de moeda, uma redução nos fluxos de importação", que em conjunto levaram ao fortalecimento da moeda russa.