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Netflix: "Nunca houve uma altura tão boa para contar histórias"

O Netflix quer promover mais séries que não sejam em língua inglesa.

07 de Novembro de 2018 às 13:50
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"Nunca houve uma altura tão boa para ser criativo e contador de histórias". Quem o diz é um distribuidor desses conteúdos. Greg Peters (na foto), "chief product officer", responsável de produto do Netflix, não tem dúvidas de que é um momento de grande oportunidade. "Toda esta actividade [do Netflix] demonstra que grandes histórias podem vir de qualquer lado e podem viajar para qualquer lado".

 

O responsável anunciou duas novas séries, que vão começar a ser produzidas em 2019, com origem em Espanha - Alma - e na Noruega - Ragnarok. São dois projectos novos que o Netflix apresenta para mostrar que é importante e está a tornar-se cada vez mais relevante o conteúdo sem ser em inglês, embora a plataforma saliente a sua aposta nas legendas e dobragens em várias línguas, em particular na dobragem em inglês para que o mercado norte-americano adopte as séries de outros países.

 

Aliás, Greg Peters lembrou um estudo que catalogou de desanimador que dava conta que os americanos não queriam ver séries cuja língua original não fosse o inglês. Mas o Netflix diz estar a combater os números desse estudo.

 

E apresentou casos de sucesso de séries não inglesas na plataforma, lembrando, aliás, que dos 7,5 mil milhões de pessoas que existem em todo o mundo, apenas 1,5 mil milhões falam inglês, e desses apenas 350 milhões têm o inglês como língua nativa.

 

O que, para o responsável, mostra o enorme potencial de séries não inglesas, e de como os conteúdos podem ser produzidos em qualquer lugar.

 

Nos marcos do Netflix para esta sua abordagem mundial está o alcance conseguido em 2016 com a produção brasileira 3% e, claro, a Casa de Papel, de Espanha, que foi a série não inglesa mais vista de sempre no Netflix. 

 

"Queremos que os produtores nos tragam conteúdos", salientou, para indicar que o Netflix já tem a plataforma construída para ser acessível em mais de 1.700 equipamentos, tendo sido, na realidade, acedido por cerca de 518 terminais distintos.

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