Notícia
Duzentas pessoas trocam onda digital pelo surf na Ericeira
Cerca de 200 participantes estiveram hoje nas praias da Ericeira envolvidos no último dia de actividades da Surf Summit, evento que antecede a Web Summit, convivendo e aprendendo com atletas profissionais como Garrett McNamara e Tiago 'Saca' Pires.
06 de Novembro de 2016 às 19:03
Garrett McNamara, surfista havaiano que detém o recorde da maior onda surfada de sempre, na Nazaré, realçou à Lusa que a realização da Web Summit em Portugal, pela primeira vez, "é uma enorme conquista", mostrando-se "honrado" pelo convite que lhe foi dirigido para participar na Surf Summit e considerando que este é um exemplo de que "tudo é possível" quando há determinação.
Já Tiago Pires, conhecido no mundo do surf como 'Saca', elogiou o formato e o propósito da Surf Summit, que proporciona aos participantes uma "experiência totalmente diferente" face à Web Summit, levando-as a puxar mais pelo físico do que pelo intelecto.
"Estas 200 pessoas estão a ter actividades ao ar livre, como o surf, o 'stand up paddle' (SUP) e as bicicletas de todo o terreno (BTT). É uma experiência mais radical e mais física para pessoas que estão mais ligadas a tudo o que é tecnologia e que usam muito mais a cabeça do que o corpo", afirmou o surfista português.
Quanto à associação entre o surf e a onda digital que vai invadir a capital portuguesa durante esta semana, Tiago Pires frisou que a mesma demonstra o forte desenvolvimento deste desporto marítimo e o prestígio que alcançou.
"Hoje em dia, o surf representa uma grande fatia do turismo do nosso país, que é cada vez mais valiosa", lançou, acrescentando que o potencial das ondas portuguesas é "um grande tesouro" para o país e que "é ótimo perceber que o turismo em Portugal e o Governo já abriram os olhos para essa realidade".
McNamara também apontou para o enorme potencial turístico de Portugal, brincando com o caso do monstro de Loch Ness que, "mesmo não sendo real, todos os anos leva muitos milhares de turistas à Escócia", enquanto "Portugal tem a Nazaré, que tem a maior onda do mundo".
E destacou: "É parecida com o monstro de Loch Ness, mas é real e pode ser vista, pelo que todo o mundo está a vir a Portugal para tentar ver a maior onda do mundo. E, quando conhecem o resto do país, descobrem o quão maravilhoso é e a qualidade de vida que tem. Quando voltam a casa, contam aos seus amigos e a economia dispara".
Garrett McNamara confessou a sua "paixão" por Portugal, dizendo que o país é "o segredo mais bem guardado da Europa" e que, no seu entender, é "a Califórnia da Europa, mas ainda melhor porque não há tubarões".
Questionado sobre as oportunidades que se abrem para Portugal a propósito da realização da Web Summit, o recordista mundial de ondas grandes sublinhou que o país só tem que continuar a ser "exatamente como é" para "apanhar a onda digital".
Na sua opinião, quem visita o país fica sempre com vontade de voltar. "Não mudem nada, porque Portugal é perfeito tal como é", vincou.
Por seu turno, Anastasia Ashley, surfista profissional norte-americana e modelo, admitiu existirem muitas semelhanças entre Portugal e a Califórnia.
"Podes estar numa praia linda, a surfar e a fazer outras actividades, e estar na cidade em menos de uma hora. É muito parecido com o lugar onde eu vivo, Orange County, na Califórnia, que tem óptimas praias e óptimas ondas e fica a uma hora de Hollywood", ilustrou.
Segundo Anastasia Ashley, face às condições envolventes, Lisboa é um local de eleição para quem quer instalar um negócio.
"Não sei quem é que não quererá trazer o seu negócio para aqui", atirou a surfista.
A Lusa falou ainda com três participantes da Surf Summit, que vão também assistir à Web Summit, depois de terem tido uma aula de surf: o irlandês Brendan Guildea e os suecos Cristian Borén e Frederik.
Todos revelaram o seu entusiasmo com o evento principal e admitiram que a possibilidade de 'apanhar' umas ondas foi um dos aliciantes que os trouxe até Portugal, daí terem participado nas diversas atrações da Surf Summit.
A Web Summit é uma conferência global de tecnologia, inovação e empreendedorismo que arranca na segunda-feira e decorrerá até quinta-feira, onde são aguardados mais de 50.000 participantes, de mais de 165 países, incluindo mais de 20.000 empresas, 7.000 presidentes executivos e 700 investidores.
Entre os oradores, estarão os fundadores e presidentes executivos das maiores empresas de tecnologia, bem como importantes personalidades das áreas de desporto, moda e música.
O Surf Summit decorreu este fim-de-semana, como preparativo do Web Summit que arranca esta segunda-feira.
Já Tiago Pires, conhecido no mundo do surf como 'Saca', elogiou o formato e o propósito da Surf Summit, que proporciona aos participantes uma "experiência totalmente diferente" face à Web Summit, levando-as a puxar mais pelo físico do que pelo intelecto.
Quanto à associação entre o surf e a onda digital que vai invadir a capital portuguesa durante esta semana, Tiago Pires frisou que a mesma demonstra o forte desenvolvimento deste desporto marítimo e o prestígio que alcançou.
"Hoje em dia, o surf representa uma grande fatia do turismo do nosso país, que é cada vez mais valiosa", lançou, acrescentando que o potencial das ondas portuguesas é "um grande tesouro" para o país e que "é ótimo perceber que o turismo em Portugal e o Governo já abriram os olhos para essa realidade".
McNamara também apontou para o enorme potencial turístico de Portugal, brincando com o caso do monstro de Loch Ness que, "mesmo não sendo real, todos os anos leva muitos milhares de turistas à Escócia", enquanto "Portugal tem a Nazaré, que tem a maior onda do mundo".
E destacou: "É parecida com o monstro de Loch Ness, mas é real e pode ser vista, pelo que todo o mundo está a vir a Portugal para tentar ver a maior onda do mundo. E, quando conhecem o resto do país, descobrem o quão maravilhoso é e a qualidade de vida que tem. Quando voltam a casa, contam aos seus amigos e a economia dispara".
Garrett McNamara confessou a sua "paixão" por Portugal, dizendo que o país é "o segredo mais bem guardado da Europa" e que, no seu entender, é "a Califórnia da Europa, mas ainda melhor porque não há tubarões".
Questionado sobre as oportunidades que se abrem para Portugal a propósito da realização da Web Summit, o recordista mundial de ondas grandes sublinhou que o país só tem que continuar a ser "exatamente como é" para "apanhar a onda digital".
Na sua opinião, quem visita o país fica sempre com vontade de voltar. "Não mudem nada, porque Portugal é perfeito tal como é", vincou.
Por seu turno, Anastasia Ashley, surfista profissional norte-americana e modelo, admitiu existirem muitas semelhanças entre Portugal e a Califórnia.
"Podes estar numa praia linda, a surfar e a fazer outras actividades, e estar na cidade em menos de uma hora. É muito parecido com o lugar onde eu vivo, Orange County, na Califórnia, que tem óptimas praias e óptimas ondas e fica a uma hora de Hollywood", ilustrou.
Segundo Anastasia Ashley, face às condições envolventes, Lisboa é um local de eleição para quem quer instalar um negócio.
"Não sei quem é que não quererá trazer o seu negócio para aqui", atirou a surfista.
A Lusa falou ainda com três participantes da Surf Summit, que vão também assistir à Web Summit, depois de terem tido uma aula de surf: o irlandês Brendan Guildea e os suecos Cristian Borén e Frederik.
Todos revelaram o seu entusiasmo com o evento principal e admitiram que a possibilidade de 'apanhar' umas ondas foi um dos aliciantes que os trouxe até Portugal, daí terem participado nas diversas atrações da Surf Summit.
A Web Summit é uma conferência global de tecnologia, inovação e empreendedorismo que arranca na segunda-feira e decorrerá até quinta-feira, onde são aguardados mais de 50.000 participantes, de mais de 165 países, incluindo mais de 20.000 empresas, 7.000 presidentes executivos e 700 investidores.
Entre os oradores, estarão os fundadores e presidentes executivos das maiores empresas de tecnologia, bem como importantes personalidades das áreas de desporto, moda e música.
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