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Viagens dos portugueses ao estrangeiro caíram 85% no terceiro trimestre

O impacto da pandemia covid-19 continuou a fazer-se sentir no número de viagens realizadas, ainda que com menos expressão que nos meses anteriores.

Os profissionais do turismo são os mais pessimistas sobre o negócio.
Mariline Alves
25 de Janeiro de 2021 às 11:52
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As viagens com destino ao estrangeiro diminuíram 84,8% no terceiro trimestre de 2020, num total de 161,9 mil, o que corresponde a uma fatia de apenas 2,5% do total das viagens.

Entre julho e setembro, os residentes em Portugal realizaram 6,4 milhões de viagens, o que correspondeu a um decréscimo de 26,7% face ao ano anterior. Apesar de o grande deslize se ter verificado nas idas ao estrangeiro, as viagens em território nacional também revelaram um decréscimo, de 18,5%, tendo concentrado 97,5% das deslocações (6,2 milhões).

Estes números mostram, no entanto, uma travagem menor que no trimestre anterior, quando as viagens dos portugueses afundaram 64,9% e apenas 0,6% teve como destino o estrangeiro.

"O impacto da pandemia covid-19 continuou a fazer-se sentir no número de viagens realizadas, no entanto com menos expressão que nos meses anteriores", lê-se no boletim publicado esta segunda-feira, 25 de janeiro. Em julho, agosto e setembro os decréscimos registados foram de 30,8%, 23,5% e 27,9%, respetivamente, quando haviam sido de -89,2%, -60,5% e -43,2%, pela mesma ordem, nos meses de abril, maio e junho.

Lazer atrai viajantes

O "lazer, recreio ou férias" continuou a ser a principal motivação para viajar, levando a 4,4 milhões de viagens, numa quebra de 22,5%, tendo a sua representatividade aumentado (70,0% do total, face a 66,2% no trimestre homólogo).

O motivo "visita a familiares ou amigos" correspondeu a 1,6 milhões de viagens (24,4% do total, menos -2,2 pontos percentuais que nos três meses homólogos), registando um decréscimo de 32,6%.

As viagens por motivos "profissionais ou de negócios" foram 171,6 mil, -50,7% que no mesmo período do ano anterior, tendo diminuído o seu peso relativo em 1,3 p.p. e representando 2,7% do total.

Hotéis preteridos

O peso relativo das dormidas em "hotéis e similares" reduziu-se em 2,4 p.p. para 25% do total, tendo o "alojamento particular gratuito" mantido a posição de principal opção de alojamento (61% das dormidas) e aumentando o seu peso no total em 4,4 p.p.

No mesmo período, o número médio de noites por turista aumentou. Registou-se uma média de 8,41 dormidas nas viagens de cada turista residente, um acréscimo de 7,8% face ao mesmo período do ano anterior, quando a média estava nas 7,80 dormidas.

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