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Selo "Clean & Safe" será alargado aos aeroportos nacionais
O Turismo de Portugal e a ASAE vão fiscalizar entidades que recebam o selo que pretende transmitir segurança aos consumidores com a reabertura gradual da economia. A formação vai também duplicar.
O presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, disse esta sexta-feira, na teleconferência organizada pela Nova SBE sobre "turismo: a reinvenção de um setor", que depois dos empreendimentos turísticos, agências de viagem, alojamento local e restauração, o selo "clean & safe" (limpo e seguro) também irá chegar aos aeroportos nacionais, estando para isso a haver conversas com a ANA.
"Temos de pensar que os nossos turistas estão agora com receio de viajar e as nossas empresas estão com baixa confiança na retoma, com quebras", afirmou o responsável da entidade que criou este selo, considerando tratar-se de "uma questão de confiança e de partilha de responsabilidade". "É um sinal que estamos preparados para receber qualquer pessoa", acrescentou.
"As medidas que foram implementadas do ponto de vista sanitário pelo Direção-Geral de Saúde, o apoio às empresas, o respeito e a forma como controlamos situação, têm sido alvo de elogios internacionais", disse o presidente do Turismo de Portugal, acrescentando que "estamos a conseguir transmitir a mensagem que estamos a lidar com situação muito bem e que estamos a preparar o futuro".
Depois do "clean & safe" ter avançado com os empreendimentos turísticos e agências de viagem, Luís Araújo disse que esta quinta-feira ficou disponível a plataforma para o alojamento local e para restauração, que "já se podem registar no balcão do empreendedor".
O responsável disse ainda que vai haver fiscalização do Turismo de Portugal e da ASAE, que está já a ser programada. E que a formação, que começou com 2 mil formandos por semana, será duplicada para 4 mil pessoas. Luís Araújo disse ainda em breve haverá também uma plataforma que vai permitir dar opinião relativamente aos estabelecimentos "clean & safe".
"Temos tudo para crescer, e lá fora só falam disto. Falam da maneira como estamos a responder, do selo, e da forma como estamos preocupados em transmitir mensagem relevante a quem quer vir a Portugal", disse.
Para Luís Araújo, o setor tem de fazer apostas estruturais, e não conjunturais, sendo que "baixar o preço é o maior erro que se pode fazer".