Notícia
Receitas de alojamento turístico cresceram 10% em outubro
Os proveitos do setor continuam a seguir uma trajetória ascendente, mas o crescimento abrandou face ao mês anterior.
O setor do alojamento turístico registou 7,6 milhões de dormidas no mês de outubro que contribuíram para receitas superiores a 644 milhões de euros, trata-se de um aumento de 2,5% de pernoitas e de 9,9% de proveitos totais, de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística /INE). No entanto, o crescimento abrandou face aos 11,8% registados no mês anterior, em setembro.
O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 74,9 euros, o que representa um crescimento de 7,6% face a outubro de 2023.
No que toca ao rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 118,5 euros (+6,3%), com a Grande Lisboa (170,9 euros), o Norte (114,4 euros), a Madeira (109,7 euros) e o Alentejo (105,6 euros) a registarem os valores mais elevados.
"O município de Lisboa concentrou 19,6% do total de dormidas (10,3% do total de dormidas de residentes e 22,7% de não residentes), registando um acréscimo de 1,6%", detalha o INE. Entre os municípios com maior número de dormidas em outubro, Ourém (2,1% do total) e Portimão (3,8% do total) destacaram-se com os maiores crescimentos (+10,7% e +9,7%, respetivamente).
O crescimento dos proveitos foi transversal aos três segmentos de alojamento no mês de outubro. Na hotelaria, que continua a ter o maior peso (87,4% no total) aumentaram 9,7%. Nos estabelecimentos de alojamento local, com uma quota de 9%, subiram 11,9%, enquanto no turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 3,5% em ambos), os aumentos foram de 11,4% e 10%, respetivamente.
Olhando para os números acumulados, de janeiro a outubro, as dormidas registaram um crescimento de 3,7%, atingindo 71,1 milhões, "dando origem a aumentos de 10,6% nos proveitos totais e de 10,7% nos de aposento".
Tal como tem sido tendência, este aumento deveu-se, principalmente, às dormidas de turistas estrangeiros que cresceram 4,8%, enquanto as de residentes registaram um crescimento inferior (+1,2%).