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Portugueses viajaram mais para o estrangeiro

As viagens dos portugueses continuam a ser, de uma forma geral, motivadas pela visita à família, com estadias curtas e preferência pelo alojamento gratuito. Mas o alojamento particular pago está a aumentar.

Bloomberg
27 de Outubro de 2016 às 11:42
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O número de viagens de cidadãos portugueses para fora do país aumentou no segundo trimestre deste ano, em contraciclo com a tendência global de queda das deslocações com fins turísticos verificada neste período.

Os números do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta quinta-feira, 27 de Outubro, no inquérito à Procura Turística dos Residentes, mostram um crescimento de 1,3% das deslocações para território estrangeiro entre Abril e Junho em relação ao mesmo período do ano passado, uma recuperação depois da queda de 9,8% registada na variação homóloga do primeiro trimestre do ano.

Quando se analisam os valores em termos globais (deslocações dentro e fora do país), o registo foi de recuo (-1,2% face ao segundo trimestre de 2015), tendo sido geradas 4,27 milhões de deslocações turísticas.

O mês de Junho foi aquele em que os portugueses mais viajaram (11,6%, acima do valor do mesmo mês do ano passado), tendo sido a visita a familiares ou amigos a principal motivação para as deslocações, embora tenham caído em relação a 2015.

Já as saídas em férias, lazer, negócios ou trabalho compensaram parte das quedas nas visitas à família, com um crescimento conjunto de 5,8% face ao mesmo trimestre do ano passado.

Por outro lado, os viajantes com idade mais elevada (mais de 65 anos) superaram em representatividade os mais jovens (abaixo dos 14), representando 16,6% do total.

Quase 80% das deslocações foram feitas utilizado o carro, tendo o avião sido o meio de transporte usado em 10,7% dos casos. A marcação antecipada nas idas ao estrangeiro caiu, passando a acontecer em 87,5% dos casos (menos 5,8 pontos percentuais).

As viagens de curta duração (menos de três noites de permanência) continuam a aumentar, representando 79,4% do total. Já o alojamento particular gratuito é o preferido para as dormidas, representando dois terços deste indicador, a que corresponde pelo contrário uma queda de 6,1 pontos percentuais (para 24%) nas dormidas em hotéis e similares.

A crescer está o alojamento particular pago, que aumentou o peso nas preferências dos viajantes, de 5% para 6,8%.
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