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Centro, Algarve e Alentejo já registam crescimento do turismo interno

O turismo nacional registou 1,9 milhões de hóspedes e 5,1 milhões de dormidas em agosto, números que correspondem a quedas homólogas superiores a 40%.

01 de Outubro de 2020 às 11:09
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O setor do turismo manteve, em agosto, a tendência de recuperação já verificada nos meses anteriores, apresentando quebras homólogas expressivas mas, ainda assim, menos acentuadas do que as que foram registadas em julho. Nas regiões do Centro, Alentejo e Algarve, já houve mesmo um crescimento no número de dormidas por parte dos turistas nacionais.

Os números foram divulgados esta quinta-feira, 1 de outubro, pelo Instituto Nacional de Estatística, que, numa estimativa rápida, dá conta de que, ao todo, em agosto, foram registados 1,9 milhões de hóspedes e 5,1 milhões de dormidas, números que correspondem a quedas de 43,2% e 47,2%, respetivamente, em relação ao mesmo mês do ano passado. Isto num mês em que 21% dos estabelecimentos de alojamento turístico ainda estavam encerrados.

Os números do INE voltam a mostrar uma clara recuperação face a julho, quando as quebras homólogas ainda eram superiores a 60% e em que 27,8% dos estabelecimentos de alojamento estavam encerrados ou não registaram qualquer movimento de hóspedes.

Em agosto, o turismo interno voltou a ser o responsável pela recuperação do setor. Do total de hóspedes, 1,3 milhões eram residentes em Portugal, tendo sido responsáveis por 3,4 milhões de dormidas, o que representa uma quebra homóloga de 2,4%, muito aquém da diminuição de 30,8% que ainda era registada em julho.

Já os hóspedes não residentes terão sido 589 mil e foram responsáveis por 1,7 milhões de dormidas, menos 72% do que no ano passado - ainda assim, uma melhoria face a julho, quando a queda homóloga foi de 84,5%.

Em agosto, o Alentejo continuou a ser a região menos afetada, com uma quebra de 15% nas dormidas, a menos acentuada de todo o país. Em sentido contrário, Madeira, Açores e Lisboa são as regiões que continuam a sofrer o maior impacto da pandemia, com diminuições de 72%, 69% e 68%, respetivamente, do número de dormidas.

Olhando apenas para o turismo interno, já há mesmo uma evolução positiva em algumas regiões. O Algarve destaca-se, com um aumento de 9% no número de dormidas de residentes, enquanto o Alentejo registou uma subida de 4% e o Centro um aumento de 1,1%.
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