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Alemã Limehome capta 45 milhões e entra em Portugal pela escarpa do Porto
A operadora de “serviced apartments” digitalizados vai investir na zona portuense das Fontainhas, em parceria com o braço português da também germânica Ratisbona, a promotora da esmagadora maioria dos supermercados da cadeia germânica Aldi em Portugal.
Com mais de três mil apartamentos contratados em sete países europeus, a alemã Limehome acaba de fechar uma ronda de financiamento de 45 milhões de euros para se "expandir para outros mercados europeus", aumentando agora a sua presença no Velho Continente "com a abertura do oitavo país" – Portugal.
"O líder europeu em tecnologia hoteleira e operador de ‘serviced apartments’ totalmente digitalizados, Limehome, entra no mercado português com a assinatura do primeiro projeto no Porto", avança a empresa, em comunicado.
Trata-se da construção de um empreendimento com 14 apartamentos em plena escarpa do Porto, na zona das Fontainhas, que será "desenvolvido com a Ratisbona, o parceiro estratégico local", e "com vista para o rio Douro, a ponte Luís I e monumentos como o Mosteiro da Serra do Pilar", realça a Limehome
A também alemã Ratisbona é a promotora da esmagadora maioria dos supermercados da cadeia germânica Aldi em Portugal.
Não é revelado o valor do investimento.
Entretanto, a operadora de "serviced apartments" sediada em Munique promete acelerar a sua presença no nosso país. "A Limehome está atualmente a analisar diferentes projetos numa fase avançada, não só no Porto, mas também em outras cidades portuguesas. Portugal é um país muito atraente tanto para hóspedes em lazer como para hóspedes corporativos, com uma procura internacional crescente", afirma Jose Llosa, growth and real estate head da Limehome Iberia.
A Limehome considera Lisboa e Porto como "cidades-chave para o seu crescimento, sem descartar outros destinos potencialmente interessantes para o seu modelo de negócio, o que lhe permite operar em cidades de diferentes dimensões, tanto capitais como cidades mais pequenas, com diferentes tipos de procura, bem como numa grande variedade de bens imobiliários", explica.
"Portugal tornou-se um destino turístico internacional muito atraente para os nómadas digitais. Temos recebido muito atenção por parte de investidores, ‘family office’ e fundos de investimento que estão a olhar para Portugal e para o Sul da Europa com interesse no desenvolvimento deste tipo de ativos caracterizados pela sua flexibilidade em estadias curtas e médias e uma conta operacional com custos de estrutura reduzidos, graças à digitalização em todos os nossos processos e experiência do cliente", argumenta Ricky Bichel, head of international expansion na sede Limehome em Munique.