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"A receita em 2022 vai ser 10% superior à de 2019", diz Francisco Calheiros
Recuperação do turismo pode até ser melhor do que a esperada. Em entrevista ao Negócios e Antena 1, o presidente da Confederação do Turismo diz que a receita vai neste ano ficar acima do pré-pandemia.
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A receita do setor do turismo vai já neste ano ultrapassar a de 2019. A convicção é do presidente da Confederação do Turismo, que em entrevista ao Negócios e Antena 1 diz que a faturação vai ser 10% superior à verificada no último ano pré-pandemia - embora muito à custa do aumento dos preços.
Francisco Calheiros explica que "em abril suplantamos em 1% os números de 2019", e sublinha os sinais positivos para os próximos meses: "Neste verão, todas as reservas, todos os números, todas as indicações que temos dizem que vai ser exatamente igual, ou seja, vamos suplantar em 2019 quer em dormidas quer sobretudo - muito presidido pelo aumento dos preços - em receitas".
Para o conjunto do ano as perspetivas também são otimistas: "Nos últimos números de 2019, estávamos com 27 milhões de turistas, cerca de 70 milhões de dormidas, e uma receita de entre 18 a 19 mil milhões de euros. Os dois primeiros são atingíveis este ano, e o número da receita irá ser ultrapassado em cerca de 10%", revela.
Parte do objetivo vai ser atingido graças ao turismo interno, que "sempre foi muito importante, representou em média 30% dos nossos turistas", realça. Calheiros recorda que "o mercado inglês ou o mercado alemão são os primeiros estrangeiros, mas o mercado interno é bem mais importante". E foi isso que aconteceu na Páscoa: "Em abril tivemos mais 1% de reservas, mas este valor deriva de menos 4% de estrangeiros e mais 15% nacionais. É extremamente importante esta diferença, e é sempre bom vermos os nossos compatriotas a descobrirem ou redescobrirem o nosso país, e é bom que o façam cá dentro", enfatiza.
Francisco Calheiros explica que "em abril suplantamos em 1% os números de 2019", e sublinha os sinais positivos para os próximos meses: "Neste verão, todas as reservas, todos os números, todas as indicações que temos dizem que vai ser exatamente igual, ou seja, vamos suplantar em 2019 quer em dormidas quer sobretudo - muito presidido pelo aumento dos preços - em receitas".
Parte do objetivo vai ser atingido graças ao turismo interno, que "sempre foi muito importante, representou em média 30% dos nossos turistas", realça. Calheiros recorda que "o mercado inglês ou o mercado alemão são os primeiros estrangeiros, mas o mercado interno é bem mais importante". E foi isso que aconteceu na Páscoa: "Em abril tivemos mais 1% de reservas, mas este valor deriva de menos 4% de estrangeiros e mais 15% nacionais. É extremamente importante esta diferença, e é sempre bom vermos os nossos compatriotas a descobrirem ou redescobrirem o nosso país, e é bom que o façam cá dentro", enfatiza.