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Prejuízos do Metropolitano de Lisboa agravaram-se 14% em 2018 para 27,8 milhões

O Metropolitano de Lisboa fechou o ano passado com 27,8 milhões de euros de prejuízo, um agravamento de 14% face a 2017. O número de passageiros aumentou 4,7%, superando os 169 milhões.

Miguel Baltazar
18 de Julho de 2019 às 21:34
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O Metropolitano de Lisboa registou em 2018 prejuízos consolidados de 27,8 milhões de euros, um agravamento de 14% face aos 24,5 milhões de euros registados no ano anterior, segundo o relatório e contas da empresa.

O documento, enviado esta quinta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), inclui os resultados das empresas detidas pelo grupo Metro, ou seja, a Ferconsult, Metrocom, TREM e TREM II e mostra que o volume de negócios cresceu 4,7%, para 116,4 milhões de euros "resultante principalmente do aumento da procura", esclareceu a empresa.

O Metropolitano de Lisboa transportou mais de 169 milhões de passageiros no passado, uma subida de 4,7% em relação ao ano anterior.

As receitas de transporte subiram 4,8%, para 103,6 milhões de euros, sendo que a este valor acrescem mais de três milhões de euros em comparticipações pela venda de passes a preços mais reduzidos.

Os rendimentos operacionais do grupo atingiram os 159 milhões de euros, um valor sensivelmente igual ao do ano passado, de acordo com o relatório, mas os gastos operacionais subiram 4%, atingindo os 155,7 milhões de euros.

Já o EBITDA (lucro antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) caiu 15,3%, para 36,4 milhões de euros, lê-se no documento, e o resultado operacional desceu 65%, para 3,3 milhões de euros.

O passivo total do grupo caiu em 1,6%, fixando-se em 4,6 mil milhões de euros, sendo que o passivo remunerado aumentou quase 10%, para 3,7 mil milhões de euros, revelou o grupo.

Deste valor, a dívida de curto prazo é de 1,6 mil milhões de euros e está distribuída por empréstimos obrigacionistas, valores devidos ao Banco Europeu de Investimento e ao Tesouro, de acordo com o relatório.

O Metropolitano recorda ainda que o seu "projeto mais relevante" para os próximos anos é o prolongamento da atual rede desde a estação do Rato até ao Cais do Sodré, com cerca de dois quilómetros em túnel, bem como a construção de dois viadutos no Campo Grande, que garantem a ligação entre as linhas amarela e verde, "para permitir a operação circular".

Serão ainda construídas duas novas estações de metro (Estrela e Santos) e será remodelada a estação do Cais do Sodré, refere.
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