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Preço da TAP não será afetado pelo atraso da privatização, diz Pinto Luz
O Ministério de Miguel Pinto Luz está a fazer "trabalho de backoffice" para tentar avançar com dossiês que ficam suspensos com a queda do Governo. A TAP é um deles e o ministro das Infraestruturas garante que o atraso não vai afetar o preço.
O preço pedido pela TAP não será afetado pelo atraso no processo de privatização, resultante da queda do Governo depois do chumbo da moção de confiança. Segundo o ministro Miguel Pinto Luz, o valor final da privatização não vai ser afetado e a TAP será vendida pelo preço que vale.
Em declarações aos jornalistas na estação de Santa Apolónia, em Lisboa, o ministro afirma que o Governo está a avançar com os trabalhos "em 'backoffice'" para deixar os processos avançados para o próximo Executivo.
"O trabalho de 'backoffice' continua a ser feito, nomeadamente da privatização da TAP", apontou Pinto Luz.
"A avaliação da empresa e tudo o que tem a ver com a preparação do decreto-lei que tem de ser publicado" está a ser desenvolvido, de forma a ficar o mais avançado possível.
Os relatórios de avaliação da TAP, que o Governo pediu em outubro de 2024, também deverão ser entregues e analisados pela Parpública, que continua a trabalhar para avançar com o processo. As avaliações anteriores apontavam que a TAP estava avaliada entre os 800 milhões e os 1,1 mil milhões de euros.
A queda do Governo atrasou o processo de privatização da TAP, cujo lançamento só deve acontecer no verão. Há três grandes grupos de aviação interessados na compra da companhia aérea portuguesa, nomeadamente IAG, Lufthansa e Air France-KLM, sendo que o ministro da tutela já tinha apontado que existiam "cerca de uma dúzia" de interessados na TAP.