Notícia
Metro do Porto admite que final de 2026 é prazo exigente para construir Linha Rubi
"Este projeto é muito, muito complexo, envolve muitas especialidades, tem muitos desafios", frisou o presidente da Metro do Porto, salientando que "não há nenhum projeto em Portugal com estes prazos".
09 de Janeiro de 2024 às 19:55
O presidente da Metro do Porto, Tiago Braga, reconheceu esta terça-feira que o final de 2026 é um prazo exigente para construir a Linha Rubi, revelando que haverá até 16 frentes de obra para a executar a empreitada.
"Os três anos são um prazo exigente, que nós sabemos que é exigente, isso nunca o ocultámos. Estamos a falar de três quilómetros de túnel e uma ponte", reconheceu hoje Tiago Braga aos jornalistas em Vila Nova de Gaia (distrito do Porto).
O responsável da Metro do Porto falava aos jornalistas após a cerimónia de consignação da empreitada da Linha Rubi (Casa da Música - Santo Ovídio), que decorreu hoje nas Caves Ferreira, em Gaia, em homenagem ao nome da futura ponte sobre o rio Douro integrada na linha, que levará o nome de Dona Antónia Ferreira, 'a Ferreirinha'.
"Este projeto é muito, muito complexo, envolve muitas especialidades, tem muitos desafios", frisou, salientando que "não há nenhum projeto em Portugal com estes prazos", referindo-se também aos trâmites burocráticos já ultrapassados até à fase da consignação.
Para Tiago Braga, se os prazos foram cumpridos pela Metro do Porto até agora, "não há nada que leve a desconfiar de que, para daqui para a frente, não haverá o mesmo nível de competência", dizendo mesmo que a obra marcará "a história mundial da engenharia civil".
O responsável frisou que poderão estar abertas até 16 frentes de obra para construir a Linha Rubi, com "uma intensidade de ocupação que vai sendo crescente".
"Sabemos que Santo Ovídio [em Gaia] é fundamental", referindo ainda Tiago Braga que "do lado do Porto o parque de estacionamento onde será instalada a estação do Campo Alegre é também uma frente que imediatamente tem de entrar em funcionamento".
As estruturas para a obra serão montadas "nos próximos dias", provavelmente começando na próxima semana, já que durante os próximos 10 dias o empreiteiro irá apresentar um plano de 'ataque' ao terreno.
Para Tiago Braga, a construção da Linha Rubi é um desafio "maior e mais complexo do que as três [empreitadas] já em curso" da Metro do Porto: extensão da linha Amarela, construção da linha Rosa, e 'metrobus' da Boavista.
Durante o seu discurso, Tiago Braga já tinha salientado o caráter de rede da Linha Rubi, dizendo que fomentará "um efeito de rede nos restantes modos de transporte", ao ter ligações ao comboio, tanto na estação das Devesas (Gaia), da Linha do Norte, como da futura estação de alta velocidade em Santo Ovídio.
As estações de término Santo Ovídio e Casa da Música, fazem da Linha Rubi "uma linha circular, um anel de serviço de elevada frequência que funcionará como uma rótula de distribuição dos clientes provenientes das redes de maior capilaridade, sejam elas rodoviárias, sejam do próprio sistema de metro".
Está previsto que a Linha Rubi proporcione um aumento de 12 milhões de clientes por ano para a Metro do Porto, bem como a redução anual de 17,5 toneladas de emissões de dióxido de carbono para a atmosfera.
Em 20 de dezembro, o Tribunal de Contas concedeu visto prévio ao contrato de construção da Linha Rubi do Metro do Porto, de 379,5 milhões de euros, disse fonte da empresa à Lusa.
O contrato para a construção da Linha Rubi do Metro do Porto foi assinado com consórcio Alberto Couto Alves (ACA), FCC Construcción e Contratas y Ventas em 03 de novembro, por mais de 379,5 milhões de euros.
O valor global de investimento da Linha Rubi (Casa da Música - Santo Ovídio, incluindo nova ponte sobre o rio Douro) é de 435 milhões, um investimento financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
A Linha Rubi, com 6,4 quilómetros e oito estações, inclui uma nova travessia sobre o rio Douro, a "Ponte D. Antónia Ferreira, a Ferreirinha", que será exclusivamente reservada ao Metro e à circulação pedonal e de bicicletas.
Em Gaia, as estações previstas para a Linha Rubi são Santo Ovídio, Soares dos Reis, Devesas, Rotunda, Candal e Arrábida, e no Porto Campo Alegre e Casa da Música.
"Os três anos são um prazo exigente, que nós sabemos que é exigente, isso nunca o ocultámos. Estamos a falar de três quilómetros de túnel e uma ponte", reconheceu hoje Tiago Braga aos jornalistas em Vila Nova de Gaia (distrito do Porto).
"Este projeto é muito, muito complexo, envolve muitas especialidades, tem muitos desafios", frisou, salientando que "não há nenhum projeto em Portugal com estes prazos", referindo-se também aos trâmites burocráticos já ultrapassados até à fase da consignação.
Para Tiago Braga, se os prazos foram cumpridos pela Metro do Porto até agora, "não há nada que leve a desconfiar de que, para daqui para a frente, não haverá o mesmo nível de competência", dizendo mesmo que a obra marcará "a história mundial da engenharia civil".
O responsável frisou que poderão estar abertas até 16 frentes de obra para construir a Linha Rubi, com "uma intensidade de ocupação que vai sendo crescente".
"Sabemos que Santo Ovídio [em Gaia] é fundamental", referindo ainda Tiago Braga que "do lado do Porto o parque de estacionamento onde será instalada a estação do Campo Alegre é também uma frente que imediatamente tem de entrar em funcionamento".
As estruturas para a obra serão montadas "nos próximos dias", provavelmente começando na próxima semana, já que durante os próximos 10 dias o empreiteiro irá apresentar um plano de 'ataque' ao terreno.
Para Tiago Braga, a construção da Linha Rubi é um desafio "maior e mais complexo do que as três [empreitadas] já em curso" da Metro do Porto: extensão da linha Amarela, construção da linha Rosa, e 'metrobus' da Boavista.
Durante o seu discurso, Tiago Braga já tinha salientado o caráter de rede da Linha Rubi, dizendo que fomentará "um efeito de rede nos restantes modos de transporte", ao ter ligações ao comboio, tanto na estação das Devesas (Gaia), da Linha do Norte, como da futura estação de alta velocidade em Santo Ovídio.
As estações de término Santo Ovídio e Casa da Música, fazem da Linha Rubi "uma linha circular, um anel de serviço de elevada frequência que funcionará como uma rótula de distribuição dos clientes provenientes das redes de maior capilaridade, sejam elas rodoviárias, sejam do próprio sistema de metro".
Está previsto que a Linha Rubi proporcione um aumento de 12 milhões de clientes por ano para a Metro do Porto, bem como a redução anual de 17,5 toneladas de emissões de dióxido de carbono para a atmosfera.
Em 20 de dezembro, o Tribunal de Contas concedeu visto prévio ao contrato de construção da Linha Rubi do Metro do Porto, de 379,5 milhões de euros, disse fonte da empresa à Lusa.
O contrato para a construção da Linha Rubi do Metro do Porto foi assinado com consórcio Alberto Couto Alves (ACA), FCC Construcción e Contratas y Ventas em 03 de novembro, por mais de 379,5 milhões de euros.
O valor global de investimento da Linha Rubi (Casa da Música - Santo Ovídio, incluindo nova ponte sobre o rio Douro) é de 435 milhões, um investimento financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
A Linha Rubi, com 6,4 quilómetros e oito estações, inclui uma nova travessia sobre o rio Douro, a "Ponte D. Antónia Ferreira, a Ferreirinha", que será exclusivamente reservada ao Metro e à circulação pedonal e de bicicletas.
Em Gaia, as estações previstas para a Linha Rubi são Santo Ovídio, Soares dos Reis, Devesas, Rotunda, Candal e Arrábida, e no Porto Campo Alegre e Casa da Música.