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Lucro da concessão principal da Brisa sobe 48% para 136 milhões
A Brisa Concessão Rodoviária registou em 2017 um crescimento de 7,1% do tráfego na sua rede de auto-estradas e de 8,1% das receitas de portagem, que ultrapassaram os 557 milhões de euros.
A Brisa Concessão Rodoviária (BCR), que gere a concessão principal do grupo liderado por Vasco de Mello, anunciou esta quinta-feira um aumento de 48,4% do resultado líquido em 2017, para 136,1 milhões de euros.
Em comunicado, a BCR salienta que no ano passado o tráfego médio diário aumentou 7,1% face a 2016, atingindo os 19.847 veículos.
Os proveitos operacionais da empresa aumentaram 8,2% para 570,7 milhões de euros, com as receitas de portagem a atingirem 557,2 milhões de euros, mais 8,1% do que um ano antes. Um desempenho que a BCR atribui ao acréscimo no tráfego assim como à actualização das taxas de portagem em 0,84% no ano passado.
Todas as auto-estradas da BCR continuaram a revelar "comportamentos muito positivos", à semelhança de 2016, destacando o grupo a A9, a CREL, que registou o maior crescimento anual na rede, de 10,9%, "beneficiando da crescente saturação do IC17/CRIL". O menor aumento foi registado na A4, de 5,2%.
Os custos operacionais da BCR aumentaram no ano passado 3,1% para 129,6 milhões de euros.
O EBITDA da empresa cresceu 9,8% para 441,1 milhões de euros, com a margem a atingir os 77,3%, mais 1,1 ponto percentual face a 2016.
No conjunto de 2017, o investimento na rede concessionada totalizou 47,7 milhões de euros, maioritariamente afecto a obras de alargamento e de beneficiação/reforço de pavimentos, explica a BCR.
A dívida líquida era no final de 2017 de 1.973,4 milhões de euros, tendo diminuído 109,3 milhões de euros. durante o ano.