Notícia
Greves na CP levaram à supressão de 44 comboios dos 146 programados
A supressão em relação ao que estava programado foi de 30,1%.
08 de Abril de 2023 às 10:17
As greves que afetam o serviço da CP - Comboios de Portugal levaram à supressão de 44 dos 146 comboios que estavam programados para o período das 00:00 às 08:00 deste sábado, informou a transportadora.
De acordo com a CP, neste período circularam 102 comboios, o que se traduziu numa supressão de 30,1% em relação ao que estava programado.
No serviço de longo curso, de sete comboios previstos não circulou um, enquanto no regional de 48 programados foram suprimidos 20.
Nos urbanos de Lisboa não se realizaram 15 serviços em 57 estimados e no Porto de 29 programados não circularam cinco.
Nos urbanos de Coimbra, circularam três dos cinco comboios que estavam programados.
No total, foram efetuados seis serviços de longo curso, 28 regionais e 68 urbanos.
Depois de vários dias, a greve na CP e na Infraestruturas de Portugal (IP) é agora a partir da oitava hora de serviço.
Além disso, até final do mês, "na CP, os trabalhadores cujo período normal de trabalho abranja mais de três horas durante o período compreendido entre as 00:00 e as 05:00, entrarão em greve a partir da sétima hora de serviço" e, entre 10 e 30 de abril, na IP, "os trabalhadores cujo seu período normal de trabalho abranja mais de três horas durante o período compreendido entre as 00:00 e as 05:00, entrarão em greve a partir da sétima hora de serviço".
Estas greves foram decretadas por uma plataforma de sindicatos composta pela ASCEF - Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária; o SINFB - Sindicato Nacional dos Ferroviários Braçais e Afins; o SINFA - Sindicato Independente dos Trabalhadores Ferroviários, das Infraestruturas e Afins; o FENTECOP - Sindicato Nacional dos Transportes Comunicações e Obras Públicas; o SIOFA - Sindicato Independente dos Operários Ferroviários e afins; a ASSIFECO - Associação Sindical Independente dos Ferroviários de Carreira Comercial e os STF - Serviços Técnicos Ferroviários.
Também o Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ) anunciou uma nova greve na CP, durante todo o mês de abril, face à "atitude de desconsideração" de que acusa a empresa.
Entre as reivindicações dos trabalhadores estão "aumentos salariais efetivos", a "valorização da carreira da tração" e a melhoria das condições de trabalho nas cabines de condução e instalações sociais e das condições de segurança nas linhas e parques de resguardo do material motor.
Ainda reclamada é uma "humanização das escalas de serviço, horas de refeição enquadradas e redução dos repousos fora da sede", um "efetivo protocolo de acompanhamento psicológico aos maquinistas em caso de colhida de pessoas na via e acidentes" e o "reconhecimento e valorização das exigências profissionais e de formação dos maquinistas pelo novo quadro legislativo".
De acordo com a CP, neste período circularam 102 comboios, o que se traduziu numa supressão de 30,1% em relação ao que estava programado.
Nos urbanos de Lisboa não se realizaram 15 serviços em 57 estimados e no Porto de 29 programados não circularam cinco.
Nos urbanos de Coimbra, circularam três dos cinco comboios que estavam programados.
No total, foram efetuados seis serviços de longo curso, 28 regionais e 68 urbanos.
Depois de vários dias, a greve na CP e na Infraestruturas de Portugal (IP) é agora a partir da oitava hora de serviço.
Além disso, até final do mês, "na CP, os trabalhadores cujo período normal de trabalho abranja mais de três horas durante o período compreendido entre as 00:00 e as 05:00, entrarão em greve a partir da sétima hora de serviço" e, entre 10 e 30 de abril, na IP, "os trabalhadores cujo seu período normal de trabalho abranja mais de três horas durante o período compreendido entre as 00:00 e as 05:00, entrarão em greve a partir da sétima hora de serviço".
Estas greves foram decretadas por uma plataforma de sindicatos composta pela ASCEF - Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária; o SINFB - Sindicato Nacional dos Ferroviários Braçais e Afins; o SINFA - Sindicato Independente dos Trabalhadores Ferroviários, das Infraestruturas e Afins; o FENTECOP - Sindicato Nacional dos Transportes Comunicações e Obras Públicas; o SIOFA - Sindicato Independente dos Operários Ferroviários e afins; a ASSIFECO - Associação Sindical Independente dos Ferroviários de Carreira Comercial e os STF - Serviços Técnicos Ferroviários.
Também o Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ) anunciou uma nova greve na CP, durante todo o mês de abril, face à "atitude de desconsideração" de que acusa a empresa.
Entre as reivindicações dos trabalhadores estão "aumentos salariais efetivos", a "valorização da carreira da tração" e a melhoria das condições de trabalho nas cabines de condução e instalações sociais e das condições de segurança nas linhas e parques de resguardo do material motor.
Ainda reclamada é uma "humanização das escalas de serviço, horas de refeição enquadradas e redução dos repousos fora da sede", um "efetivo protocolo de acompanhamento psicológico aos maquinistas em caso de colhida de pessoas na via e acidentes" e o "reconhecimento e valorização das exigências profissionais e de formação dos maquinistas pelo novo quadro legislativo".