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FlixBus quer triplicar expressos em Portugal e chegar aos 2 milhões de passageiros em 2022
A alemã FlixBus quer triplicar os expressos na sua rede em Portugal em 2022, em comparação com 2021, e atingir os dois milhões de passageiros até ao final do próximo ano.
10 de Setembro de 2021 às 07:28
Segundo revelou à Lusa Pablo Pastega, diretor-geral da FlixBus para Portugal e Espanha, o objetivo da empresa, no próximo ano, "se a situação pandémica assim o permitir" é continuar a crescer em Portugal, e em comparação com 2021, a empresa pretende triplicar os "expressos na rede doméstica, com a ajuda" de "parceiros locais".
"Com o investimento e desenvolvimento que continuamos a fazer na rede doméstica o nosso objetivo é chegar aos dois milhões de passageiros até ao final de 2022", adiantou.
"Queremos contribuir para a recuperação do turismo em Portugal, neste pós-pandemia", salientou, garantindo que "neste verão, mais de 40% dos passageiros era de nacionalidade estrangeira" e afirmando que a empresa quer "que este valor cresça".
Paralelamente, indicou o diretor-geral, a "rede internacional está estabilizada", sendo que a empresa tem "vindo a expandi-la desde o seu lançamento em Portugal em 2017".
"Este verão ligámos Portugal a 190 cidades europeias, e no próximo ano a nossa expectativa é aumentar em cerca de 10% o número de ligações", adiantou.
Segundo o responsável, a empresa criou "recentemente um 'hub' de controlo de tráfego em Portugal, que se junta aos cinco já existentes, distribuídos pelos vários países onde a FlixBus tem operação".
A empresa anunciou também que atingiu recentemente "um milhão de passageiros transportados de e em Portugal, nas linhas domésticas e internacionais, representando um crescimento de 97% face ao verão de 2019", segundo um comunicado.
A FlixBus transportou cerca de 43 mil passageiros em julho e agosto de 2020, menos de metade dos 105 mil transportados nos mesmos meses em 2019, mas este ano, a empresa recuperou e voltou a crescer em Portugal, "tendo transportado 207 mil pessoas só nestes dois meses de verão, sendo que destes mais de 40% eram de nacionalidade estrangeira, nomeadamente de Espanha, França e Alemanha".