A Estradas de Portugal (EP) tem previsto investir 436,2 milhões de euros até 2019, segundo o plano de proximidade 2015-2019 aprovado pelo conselho de administração da empresa. No total, a EP tem previsto concretizar 520 intervenções nas estradas nacionais.    

A grande fatia do investimento – 262,3 milhões de euros – será destinada a grandes reparações, seguindo-se as intervenções em obras de arte, onde serão aplicados 89,7 milhões de euros.

Em segurança rodoviária serão investidos 46 milhões de euros, em construção 22,4 milhões e em conservação corrente 15,6 milhões de euros.

Por distrito, Lisboa lidera o investimento de proximidade da EP, estando previstas intervenções no valor de 51,6 milhões de euros. Seguem-se Bragança, onde serão investidos 33,7 milhões até 2019, e Santarém, onde as intervenções planeadas vão custar 31,7 milhões.

Pelo contrário, Castelo Branco e Guarda são os distritos onde está previsto a menor fatia do investimento, no valor de 9,3 e 10,7 milhões de euros, respectivamente.

De acordo com o documento aprovado pelo conselho de administração da EP, liderado por António Ramalho (na foto), no total o investimento anual da empresa vai somar 1.323,3 milhões de euros. Além dos valores previstos no plano de proximidade – que significam em termos anuais 87,2 milhões de euros, a concessionária da rede rodoviária nacional terá de despender 41,6 milhões de euros por ano em conservação corrente e outros 1.194,5 milhões nas concessões e subconcessões.