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Aeroporto: CTI assegura que membros são "independentes e não cedem a pressões"
As garantias do grupo de trabalho liderado por Rosário Partidário surgem numa altura em que este tem estado no centro de polémicas devido à adjudicação de estudos a especialistas que, no passado, mostraram preferência pela opção de Alcochete.
Os sete elementos da Comissão Técnica e Independente (CTI) para a Avaliação Ambiental Estratégica do aumento da capacidade aeroportuária da região de Lisboa "são inteiramente independentes e não cedem a pressões de partes interessadas, seja qual for a opção estratégica visada". A garantia foi dada esta terça-feira pela própria CTI, num comunicado enviado esta terça-feira às redações.
"A CTI é uma Comissão Técnica e Independente com sete especialistas que exercem as respetivas funções de forma integrada, rigorosa e colaborativa (...) Adicionalmente, o processo tem sido conduzido de forma absolutamente transparente, participada e com prestação de contas. De facto, é a primeira vez que esta abordagem é seguida na avaliação técnica de uma nova solução aeroportuária", diz a nota em causa.
As garantias surgem numa altura em que a CTI, que é liderada por Rosário Partidário (na foto), tem estado no centro de polémicas devido à adjudicação de estudos a especialistas que no passado mostraram preferência pela opção de Alcochete. Em causa estão as contratações de Vítor Rocha e Vasco Afonso, que assinaram um artigo em 2021 a defender Alcochete, uma situação que levou mesmo a ANA a questionar Rosário Partidário e o Governo sobre estes convites, alegando conflito de interesses.
Mas, agora, o grupo de trabalho assegura que as equipas que finalmente estão a ser contratadas "são escolhidas exclusivamente com base na sua experiência e competência" e são da "sua inteira confiança". "A CTI usa múltiplas fontes de informação nos trabalhos já realizados", garante, reiterando "a independência e imunidade a pressões dos diferentes grupos de interesse na avaliação das diversas opções" para a localização do aeroporto de Lisboa.
O grupo conclui o comunicado dizendo que, "como repetidamente se tem afirmado, não cabe à CTI tomar a decisão sobre a localização do aeroporto", cabendo-lhe apenas a avaliação estratégica de cada opção. "Caberá ao Governo decidir sobre qual a solução para aumentar a capacidade aeroportuária da Região de Lisboa", remata.
Além de Alcochete, as localizações em estudo são Montijo, Santarém, Pegões, Rio Frio e Poceirão.
A CTI prevê apresentar em setembro as propostas para aliviar o aeroporto Humberto Delgado que tem estado praticamente no máximo da sua capacidade. O atraso foi justificado ao Negócios pela coordenadora-geral do grupo de trabalho com os problemas burocráticos na adjudicação de contratos para estudos.
"A CTI é uma Comissão Técnica e Independente com sete especialistas que exercem as respetivas funções de forma integrada, rigorosa e colaborativa (...) Adicionalmente, o processo tem sido conduzido de forma absolutamente transparente, participada e com prestação de contas. De facto, é a primeira vez que esta abordagem é seguida na avaliação técnica de uma nova solução aeroportuária", diz a nota em causa.
Mas, agora, o grupo de trabalho assegura que as equipas que finalmente estão a ser contratadas "são escolhidas exclusivamente com base na sua experiência e competência" e são da "sua inteira confiança". "A CTI usa múltiplas fontes de informação nos trabalhos já realizados", garante, reiterando "a independência e imunidade a pressões dos diferentes grupos de interesse na avaliação das diversas opções" para a localização do aeroporto de Lisboa.
O grupo conclui o comunicado dizendo que, "como repetidamente se tem afirmado, não cabe à CTI tomar a decisão sobre a localização do aeroporto", cabendo-lhe apenas a avaliação estratégica de cada opção. "Caberá ao Governo decidir sobre qual a solução para aumentar a capacidade aeroportuária da Região de Lisboa", remata.
Além de Alcochete, as localizações em estudo são Montijo, Santarém, Pegões, Rio Frio e Poceirão.
A CTI prevê apresentar em setembro as propostas para aliviar o aeroporto Humberto Delgado que tem estado praticamente no máximo da sua capacidade. O atraso foi justificado ao Negócios pela coordenadora-geral do grupo de trabalho com os problemas burocráticos na adjudicação de contratos para estudos.