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Costa promete 800 milhões para transportes na Área Metropolitana do Porto

Serão as áreas metropolitanas a gerir os cerca de 800 milhões de euros previstos para o desenvolvimento da rede de transportes na região. O primeiro-ministro defende a descentralização como "a maior reforma do Estado".

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António Costa prometeu esta sexta-feira, 5 de abril, disponibilizar quase 800 milhões de euros adicionais para o desenvolvimento da rede de transportes na Área Metropolitana do Porto (AMP), dos quais 600 milhões para nova expansão do metro e 200 para "redes de metrobus".

 

Na cerimónia de lançamento dos concursos públicos para a construção e expansão das linhas de metro no Porto e Gaia, o primeiro-ministro salvaguardou que a proposta do Governo já está em discussão na Assembleia da República e assegurou que esta verba será gerida pela própria AMP.

 

O governante defendeu, a este propósito, a importância de "cada um se concentrar a fazer aquilo para que tem mais condições". A descentralização representa "a maior reforma do Estado", melhorando "a prestação de serviços aos cidadãos e a sua qualidade de vida", explicitou António Costa, que falava esta manhã na estação Campo 24 de Agosto, no Porto.

 

"Não queremos ter as contas equilibradas à custa das pessoas", acrescentou António Costa, referindo-se à luta para "travar as subconcessões nos concursos públicos" que "não tinham em mente a mobilidade das pessoas", mas "uma lógica puramente financeira".

 

Dois anos depois de ter sido aprovada, a expansão da rede de Metro na cidade Invicta e em Gaia vê o concurso público finalmente aberto. São mais seis quilómetros, sete novas estações e menos nove mil carros por dia no centro do Porto no primeiro ano de funcionamento, que deverá ser 2022.

 

A construção da Linha Rosa pressupõe 2,8 quilómetros de linha totalmente subterrânea e quatro novas estações: Casa da Música, Galiza, Hospital de Santo António e São Bento.

 

Já a linha que une Gaia ao Hospital de São João deixará de ter como estação terminal Santo Ovídio e vai chegar a Vila d'Este. Além desta estação, onde vai ser construído um Parque de Material e Oficina, a obra contempla as paragens de Manuel Leão e Hospital Santos Silva, somando 3,2 quilómetros para sul à Linha Amarela do metropolitano.

 

Segundo a Metro do Porto, os novos trajetos vão servir mais de 33 mil pessoas e o orçamento supera os 307 milhões de euros (107 milhões dos quais provenientes de fundos comunitários). A estes números juntam-se os 56,1 milhões de euros para manutenção e compra de 18 novas carruagens nos próximos cinco anos.

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