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Concurso para a linha vermelha do metro de Lisboa lançado esta sexta-feira
O prolongamento da linha vermelha do metro da capital entre São Sebastião e Alcântara, numa extensão de 4 km, vai implicar a construção de quatro novas estações. O investimento pode chegar aos 405 milhões de euros.
O Metropolitano de Lisboa vai lançar esta sexta-feira o concurso público para o prolongamento da linha vermelha entre São Sebastião e Alcântara.
O projeto, previsto no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, começou por prever um valor de investimento de 304 milhões de euros, mas no final do ano passado o montante foi revisto devido à alta dos preços de materiais, matérias-primas e mão de obra no setor da construção para 405,4 milhões, ou seja mais 101,4 milhões do que o inicialmente previsto.
A expansão da linha vermelha do Metropolitano de Lisboa – que esta sexta-feira assinala também o início das comemorações do seu 75º aniversário - vai implicar a construção de três novas estações subterrâneas (Amoreiras, Campo de Ourique e Infante Santo) e uma estação à superfície (Alcântara), com um prolongamento da linha de 4 quilómetros.
Segundo foi já divulgado pela empresa, a estação Amoreiras tem a sua localização prevista no extremo sul da Av. Conselheiro Fernando de Sousa, enquanto a estação Campo de Ourique localizar-se-á no centro desse bairro, junto ao Jardim da Parada. A estação Infante Santo ficará localizada sensivelmente a meio da Av. Infante Santo, enquanto a nova estação de Alcântara vai estabelecer a ligação de correspondência à futura Linha Intermodal Ocidental Sustentável (LIOS).
No primeiro ano de funcionamento das quatro estações que integram o prolongamento da linha vermelha, o Metro da capital estima que a procura corresponda a um aumento de 11 milhões de passageiros em toda a rede.
A empresa diz ainda que este prolongamento vai ainda conseguir retirar da circulação diária de Lisboa 3,7 mil viaturas individuais, o que se traduz numa redução em 6,2 mil toneladas de CO2 no primeiro ano de operação.
Numa análise a 30 anos, assegura, os benefícios gerados pelo projeto ascendem a 1.047 milhões de euros.