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Variações cambiais e ataques terroristas levam EasyJet a passar de lucros a prejuízos

A companhia aérea registou prejuízos de 24 milhões de libras no semestre concluído em Março, o que compara com os lucros de sete milhões de libras do período homólogo. A desvalorização da moeda e os ataques terroristas na Europa pesaram nas contas.

5 - EasyJet
Bloomberg / Reuters / Getty Images
10 de Maio de 2016 às 11:25
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A EasyJet registou prejuízos de 24 milhões de libras (cerca de 30,4 milhões de euros) no semestre concluído a 31 de Março, o que compara com os lucros de sete milhões de libras registados no período homólogo.

 

Apesar da quebra dos resultados, a companhia aérea de baixo custo superou as estimativas dos analistas, que esperavam prejuízos de 26 milhões de libras neste período que é tipicamente mais fraco para a empresa.

 

Os números da transportadora foram penalizados pelas flutuações cambiais, que custaram cerca de 30 milhões de libras à EasyJet.

 

"Tecnicamente, o motivo dos prejuízos é o câmbio - o enfraquecimento da libra em relação ao euro", explicou à BBC a CEO da companhia aérea Carolyn McCall. Sem estas variações, "teríamos registado lucros de cinco milhões de libras, que é quase o mesmo do ano passado", acrescentou.

 

Nos seis meses até Março, as receitas totais foram de 1,77 mil milhões de libras, um crescimento de 0,3% face ao período homólogo. A EasyJet transportou 31 milhões de passageiros, um aumento de 7,4%.

 

Além das flutuações cambiais, o abate do avião russo em Sharm el-Sheikh, e os ataques terroristas em Paris e Bruxelas também pesaram na actividade da transportadora aérea.

 

A companhia aérea explicou que os ataques terroristas e as taxas de câmbio desfavoráveis tiveram um impacto negativo nos resultados, apesar de as receitas dos voos para as localidades que têm as principais estâncias de esqui tenham aumentado.

 

"Não há dúvida de que é preciso estimular a procura no momento certo para ter os passageiros de volta, e isso acontece mesmo", explica Carolyn McCall. "Demora algumas semanas mas, na verdade, depois de algum tempo as pessoas querem voltar à normalidade e começar a voar novamente".

 

Recorde-se que, em 2015, depois do abate do avião russo em Sharm el-Sheikh, no Egipto, o Governo britânico decidiu suspender os voos para esta localidade.

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