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SINTAC avança com pré-aviso de greve na TAP

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (SINTAC) decidiu avançar com um pré-aviso de greve ao trabalho extraordinário na TAP de 28 de março até 30 de Julho. Em causa está a falta do pagamento dos aumentos acordados com a admnistração liderada por Luís Rodrigues.

A TAP, que está a ser alvo de um processo de reprivatização, teve lucros recorde nos primeiros nove meses do ano.
Miguel Baltazar
12 de Março de 2024 às 16:36
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A paz social na TAP parece ter durado pouco tempo. O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (SINTAC) decidiu avançar com um pré-aviso de greve ao trabalho extraordinário de 28 de março até 30 de Julho.

Em causa está o "tratamento desigual que os trabalhadores de terra tiverem face aos pilotos e tripulantes de voo" por terem sido os únicos que ainda não receberam os aumentos dos ordenados com retroactivos que tinham sido prometidos a partir de julho de 2023, explicou ao Negócios Pedro Figueiredo, dirigente da entidade sindical.

"Porque razão todos os trabalhadores já receberam os devidos aumentos excluindo os trabalhadores terra? Não aceitamos desculpas aliadas a falta de competência ou de capacidade interna em concretizar os devidos aumentos acordados/negociados e exigimos no mínimo que o recibo de vencimento de março venha já com a carreira regularizada a +6% e +10%, respetivamente, no vencimento base, podendo os retroativos ficar para o mês seguinte", acrescenta.

Recorde-se que os novos acordos de empresa tiveram de ser negociados com todos os sindicatos representativos dos trabalhadores da companhia, mais de 10, após os antigos teres sido denunciados para que pudessem entrar em vigor os acordos temporários de emergência que permitiram a aplicação de cortes salariais no âmbito do plano de reestruturação, no seguimento das dificuldades causadas pela pandemia de covid-19.

"É por demais evidente e unânime no seio de todos os trabalhadores de terra da TAP que o comportamento e tratamento por parte da empresa tem sido pautado por considerar que existem trabalhadores de primeira e de de segunda. É uma falta de respeito evidente para com o seu bem mais precioso, pois todos eles são da TAP e todos eles contribuem para o bem maior de toda a empresa", lamenta o SINTAC em comunicado.

O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava) também já lamentou a situação e espera que a situação esteja resolvida ainda este mês. Porém, afastou avançar com uma greve.

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