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Ryanair reconhece que tem 1.500 trabalhadores a mais e diz que cortes são "inevitáveis"

A Ryanair conta 1.500 trabalhadores a mais, entre pilotos e hospedeiras ou comissários de bordo. O CEO admite que alguns cortes são inevitáveis.

31 de Julho de 2019 às 13:18
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O CEO da Ryanair, Michael O’Leary, avisou os trabalhadores que a empresa tem de momento um excesso de 1.500 trabalhadores, num contexto de receitas em queda e planos de expansão afetados por disrupções nos aviões da Boeing.

O’Leary afirmou, numa mensagem de vídeo dirigida aos trabalhadores e a que a Bloomberg teve acesso, que a companhia aérea tem um excesso de 500 pilotos, 400 hospedeiras e, para além destes números, vai necessitar de reduzir outros 600 comissários de bordo nas mesmas categorias no próximo verão.

"Faremos o nosso melhor para minimizar as perdas em termos de postos de trabalho, mas algumas são inevitáveis por esta altura", declara o CEO da Ryanair no vídeo.

Já eram conhecidas as intenções da empresa de reduzir postos de trabalho na Europa, embora não tivessem sido divulgados quaisquer números.

A motivar esta necessidade estaria, por um lado, a crise nos aviões 737 Max produzidos pela Boeing, que tiveram de ser alterados após dois incidentes fatais num período de cinco meses. Os novos aviões permitiriam a expansão da empresa, mas das 58 encomendadas, apenas 30 das aeronaves esperadas para o próximo verão deverão chegar à Ryanair. Por outro lado, pesam as preocupações em torno do Brexit.

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