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Ryanair condenada por mais um despedimento ilegal

Companhia irlandesa já foi condenada pelo tribunal em 13 dos 14 casos de despedimentos de tripulantes que em 2018 aderiram a greve europeia. Funcionário vai ser readmitido “nos próximos dias”

5º Michael O'Leary está nos commandos da Ryanair há 24 anos
reuters, bloomberg
11 de Março de 2022 às 09:01
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Sobem para 13 as sentenças favoráveis aos 14 tripulantes da Ryainair que em 2018 foram despedidos pela companhia aérea, depois de terem aderido à greve europeia dos tripulantes da empresa liderada por Michael O'Leary.


Os tribunais têm vindo a considerar os despedimentos como ilegais e no caso mais recente o Tribunal da Relação confirmou a sentença proferida pelo Tribunal do Trabalho de Loures e ordenou a imediata reintegração do trabalhador, "que ocorrerá nos próximos dias", diz o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC).


De acordo com o acórdão da Relação, que não viu necessidade de julgamento, que o despedimento foi considerado como " ilícito", frisando que a entidade que iniciou o processo, a Crewlink Portugal Trabalho Temporário, Lda. não tinha poderes para despedir o trabalhador, cabendo essa função à Crewlink Ireland, Ltd "a única e real entidade empregadora" do funcionário, lê-se no acórdão do coletivo de juízes, a que o Negócios teve acesso.  


Para o SNPVAC, esta decisão vem confirmar a "perpetuação dos despedimentos por parte da empresa" e espera "o mesmo desfecho nos processos ainda em curso", de 40 "despedimentos encapotados" de tripulantes nas bases de Ponta Delgada, Porto e Lisboa.

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