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Rolls-Royce prevê eliminar 2.600 postos de trabalho nos próximos 18 meses

O grupo inglês vê-se obrigado a uma reestruturação da sua força de trabalho pela falta de encomendas e o incumprimento de alguns clientes.

Negócios 04 de Novembro de 2014 às 16:50
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O fabricante de motores britânico Rolls-Royce está a estudar a redução de 2.600 postos de trabalho nos próximos 18 meses, segundo informações da agência Bloomberg. Este processo faz parte do plano de reestruturação que está a levar a cabo a companhia.

 

Os cortes na força de trabalho da companhia, que fabrica motores para os sectores aeronáutico e náutico tanto civil como militar, afectarão, previsivelmente, a sua divisão aeronáutica.

 

As medidas anunciadas esta terça-feira, dia 4 de Novembro, pela companhia com sede em Londres "não serão as últimas, mas permitirão, fortalecer" e tornar mais solvente o negócio do grupo, declarou o seu presidente executivo, John Rishton.

 

A Rolls-Royce, o segundo fabricante de motores aéreos depois da General Electric, tem a suas principais fábricas em solo inglês, nas cidades de Bristol e Derby, e conta com uma força de trabalho de cerca de 55.000 trabalhadores repartidos em mais de 45 países. Apenas no Reino Unido, o grupo emprega a 12.000 pessoas na Inglaterra, 1.500 no noroeste do país e 2.400 na Escócia. Em termos de clientes, a empresa soma mais de 380 companhias aéreas e cerca de 160 forças armadas de diferentes países.

 

E é especialmente este alto número de clientes estatais o que explica que os lucros da britânica tenham descido, devido aos cortes em material militar, especialmente nas nações europeias afectadas pela crise. De facto, a companhia dirigida por John Rishton alertou, no passado mês, para a difícil situação pela que estava a passar o grupo e que obrigava a fazer esforços para a redução de custos, nomeadamente na força laboral.

 

Assim, no começo deste ano fiscal o grupo previu uma descida de 3% dos seus lucros para o próximo ano, devido aos atrasos nos pagamentos dos clientes e ao cancelamento de encomendas. 

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