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Prejuízo da TAP ascende a 627,6 milhões de euros até setembro. Terceiro trimestre foi o que mais pesou

No terceiro trimestre de 2021, as perdas operacionais da TAP totalizaram 134,5 milhões de euros, atirando o total anual até setembro para os 627,6 milhões. Ainda assim, o resultado é melhor que o de 2020.

Miguel Baltazar
25 de Novembro de 2021 às 18:10
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A TAP registou prejuízos de 627,6 milhões de euros até setembro, indica o comunicado da empresa enviado esta tarde à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A pesar estiveram os resultados sobretudo do terceiro trimestre, com um saldo negativo de 134,5 milhões de euros. Ainda assim, o valor é melhor que o registado no mesmo período de 2020, quando a transportadora reportou perdas de 700,6 milhões de euros.

A TAP indica que "para este resultado contribuiu o impacto negativo das diferenças de câmbio de 125,3 milhões de euros negativos, dos quais 104,6 milhões são devidos à depreciação EUR/USD em rendas futuras e por isso sem impacto em caixa." Por outro lado, contou também o aumento dos custos operacionais, "maioritariamente explicado pelos custos com combustíveis e custos de tráfego", resultantes do aumento da operação.

O terceiro trimestre foi também aquele em que as receitas da companhia levantaram voo, fruto do avanço da vacinação e do levantamento das restrições impostas pela pandemia de covid-19, um pouco por todo o mundo e, em particular, em Portugal.

Nesse período, a TAP faturou 443,7 milhões de euros, quase duplicando (+90,3%) as receitas do trimestre anterior e 127,3% acima das do mesmo período de 2020. No total anual, o valor fixa-se nos 826,8 milhões, um pouco menores que as de 2020 (841,3 milhões) e 67% abaixo do valor registado em 2019.

Nos indicadores operacionais, a transportadora apresentou um crescimento do número de passageiros para os 2.107 mil, representando uma subida de 127% em relação ao segundo trimestre de 2021. As partidas também subiram, para as 20.622, um acréscimo de 64,4% para o período anterior.

A TAP nota ainda um EBITDA recorrente positivo, pela primeira vez após o surgimento da pandemia, na ordem dos 65,6 milhões de euros.

"A abertura das fronteiras nos principais mercados da TAP está refletida na sua performance financeira dando-nos o primeiro sinal de uma recuperação lenta de um período difícil e desafiante para a indústria da aviação, para a Companhia e para os seus stakeholders. Estamos cautelosamente confiantes que esta tendência será sustentável e que será refletida na situação financeira da TAP", indica a CEO da TAP, Christine Ourmières-Widener, na nota enviada ao regulador.


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