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Ministro diz que "nenhuma localização está impedida de ser estudada", incluindo Ota

O ministro das Infraestruturas foi questionado pela localização da Ota, uma opção preferida até 2009, e que é defendida atualmente pelos municípios que integram a Comunidade Intermunicipal do Oeste.

Pedro Nuno Santos diz que opiniões do PSD são muito bem-vindas.
António Pedro Santos/Lusa
30 de Setembro de 2022 às 15:32
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O ministro das Infraestruturas afirmou esta sexta-feira, em Arruda dos Vinhos, que a comissão técnica que vai elaborar a avaliação ambiental estratégica para o novo aeroporto de Lisboa pode estudar qualquer localização, incluindo a Ota.

"Nenhuma localização está impedida de poder ser estudada e avaliada pela comissão técnica independente. No âmbito da resolução do Conselho de Ministros, foi conferida a possibilidade de, se a comissão técnica achar por bem, estudar outras localizações", esclareceu Pedro Nuno Santos, que falava à margem da inauguração das obras de requalificação do Bairro João de Deus, em Arruda dos Vinhos, no distrito de Lisboa.

Pedro Nuno Santos respondia após ser questionado pela localização da Ota, no concelho de Alenquer e distrito de Lisboa, que foi apontada como a melhor localização e a escolhida até 2009 pelo então governo do PS, liderado por José Sócrates, e defendida atualmente pelos municípios que integram a Comunidade Intermunicipal do Oeste.

Sobre a defesa da localização da infraestrutura aeroportuária em Alcochete pelas ordem dos engenheiros e dos economistas, o governante referiu que ambas estão representadas na comissão técnica que vai levar a cabo a avaliação ambiental estratégica e , nesse âmbito, "vão participar e têm opiniões fundamentadas, sólidas, muito respeitadas e consistentes e a opinião dessas ordens é importante para a avaliação ambiental estratégica".

Questionado sobre as obras no aeroporto Humberto Delgado, o ministro das Infraestruturas afirmou que se justificam "para aumentar o conforto dos passageiros, para aumentar a solidez dos movimentos, para reduzir atrasos".

"As obras têm de ser feitas pela concessionária e as alterações ao contrato de concessão que permitam avançar com essas obras têm de ser negociadas com o Estado", concluiu.

O Governo aprovou, no Conselho de Ministros de quinta-feira, uma resolução que determina a avaliação ambiental estratégica do novo aeroporto de Lisboa e criou a comissão técnica para o efeito.

Esta comissão técnica vai estudar cinco soluções, podendo ainda propor mais caso entenda, adiantou o ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos no final do Conselho de Ministros de quinta-feira.

Em causa, está a solução em que o aeroporto Humberto Delgado fica como aeroporto principal e Montijo como complementar, uma segunda em que o Montijo adquire progressivamente o estatuto de principal e Humberto Delgado de complementar, uma terceira em que Alcochete substitui integralmente o aeroporto Humberto Delgado, uma quarta em que será este aeroporto o principal e Santarém o complementar e uma quinta em que Santarém substitui integralmente Humberto Delgado. 
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