Notícia
Governo nega "adiamento" de novo aeroporto
O primeiro-ministro tinha dito ontem que a viabilidade da solução Montijo está condicionada a dados que só estarão disponíveis no fim do ano, não permitindo "decisões definitivas até essa altura."
09 de Fevereiro de 2017 às 18:55
O ministro do Planeamento e das Infraestruturas garantiu hoje que "não há adiamento" da parte do Governo em relação ao projecto do novo aeroporto no Montijo, apesar do relatório sobre o impacto da migração de aves.
"Não há adiamento de natureza nenhuma, nós vamos dar passos próximos para o desenvolvimento do projecto. O projecto tem várias etapas e uma das etapas é exactamente aquela que, espero eu, que nos próximos dias ou nas próximas semanas será dada. Em breve terão conhecimento do que se trata", disse Pedro Marques.
O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, que falava aos jornalistas em Campo Maior (Portalegre) à margem da assinatura de 35 termos de aceitação de projectos, no âmbito do património, apoiados por fundos da União Europeia, no valor de 32 milhões de euros, considerou que os estudos sobre o impacto da migração de aves naquela zona (Montijo), nomeadamente para a segurança migratória, estão a decorrer com "normalidade".
"A questão que foi colocada pelo senhor primeiro-ministro [no debate quinzenal] que decorreu quarta-feira] não é de hoje, não é de ontem, nós sabemos obviamente por razões de segurança, por razões ambientais, os estudos de impacto ambiental, os estudos dos movimentos migratórios de aves têm que acontecer e estão a acontecer com normalidade", declarou.
Pedro Marques acrescentou ainda que "em breve" vão ser conhecidos mais pormenores sobre a posição do Governo em relação ao novo aeroporto.
O primeiro-ministro afirmou na quarta-feira que uma decisão definitiva sobre a localização do futuro aeroporto no Montijo está condicionada à conclusão de um relatório sobre o impacto da migração de aves naquela zona, nomeadamente para a segurança migratória.
"Temos acordado com a ANA [Aeroportos de Portugal] que é necessário aprofundar o estudo relativamente à solução que aparenta viabilidade, que é a do Montijo, mas é uma viabilidade que está condicionada ainda a dados que só poderemos ter no final do ano, designadamente sobre o impacto de ser uma zona de migração de pássaros", afirmou António Costa.
O chefe do executivo falava no debate quinzenal no parlamento em resposta à presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, que o questionou sobre o futuro aeroporto de Lisboa, reiterando que a Assembleia da República tem pedido estudos que não têm sido enviados.
"O resultado sobre esse impacto, sobre a migração dos pássaros, só pode estar concluído no final do ano. Não permitirá decisões definitivas até essa altura, mas permite concentrar a nossa avaliação relativamente a uma das várias soluções possíveis e ir desenvolver o trabalho nesse sentido", afirmou ainda António Costa, sublinhando que a "segurança aeronáutica" pode conflituar com esse percurso migratório de aves, que passa pelo Montijo.
"Não há adiamento de natureza nenhuma, nós vamos dar passos próximos para o desenvolvimento do projecto. O projecto tem várias etapas e uma das etapas é exactamente aquela que, espero eu, que nos próximos dias ou nas próximas semanas será dada. Em breve terão conhecimento do que se trata", disse Pedro Marques.
"A questão que foi colocada pelo senhor primeiro-ministro [no debate quinzenal] que decorreu quarta-feira] não é de hoje, não é de ontem, nós sabemos obviamente por razões de segurança, por razões ambientais, os estudos de impacto ambiental, os estudos dos movimentos migratórios de aves têm que acontecer e estão a acontecer com normalidade", declarou.
Pedro Marques acrescentou ainda que "em breve" vão ser conhecidos mais pormenores sobre a posição do Governo em relação ao novo aeroporto.
O primeiro-ministro afirmou na quarta-feira que uma decisão definitiva sobre a localização do futuro aeroporto no Montijo está condicionada à conclusão de um relatório sobre o impacto da migração de aves naquela zona, nomeadamente para a segurança migratória.
"Temos acordado com a ANA [Aeroportos de Portugal] que é necessário aprofundar o estudo relativamente à solução que aparenta viabilidade, que é a do Montijo, mas é uma viabilidade que está condicionada ainda a dados que só poderemos ter no final do ano, designadamente sobre o impacto de ser uma zona de migração de pássaros", afirmou António Costa.
O chefe do executivo falava no debate quinzenal no parlamento em resposta à presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, que o questionou sobre o futuro aeroporto de Lisboa, reiterando que a Assembleia da República tem pedido estudos que não têm sido enviados.
"O resultado sobre esse impacto, sobre a migração dos pássaros, só pode estar concluído no final do ano. Não permitirá decisões definitivas até essa altura, mas permite concentrar a nossa avaliação relativamente a uma das várias soluções possíveis e ir desenvolver o trabalho nesse sentido", afirmou ainda António Costa, sublinhando que a "segurança aeronáutica" pode conflituar com esse percurso migratório de aves, que passa pelo Montijo.