Notícia
Estado poderá ficar com 10% a 20% da TAP
Governo mantém em aberto se a privatização que está a ser avaliada será total ou parcial. E admite ficar com 10% a 20% da companhia aérea.
10 de Fevereiro de 2023 às 09:26
O Governo anunciou que vai avançar com o processo de privatização da TAP, mas mantém em aberto se a privatização será parcial ou total.
O Jornal Económico cita uma fonte próxima do processo e diz que o Governo pondera ficar com 10% a 20% do capital para ter presença no conselho de administração e capacidade de intervenção em questões de interesse nacional.
Tal como o Negócios já tinha explicado, o Governo está a ultimar um documento para análise interna com os pontos a favor e contra de uma privatização total ou apenas parcial. O documento será analisado numa primeira fase pelo primeiro-ministro e pelos ministros com responsabilidade direta no processo, das Finanças e das Infraestruturas, sendo depois alargado ao Executivo em geral.
O ministro das Finanças, Fernando Medina, anunciou esta segunda-feira que vai levar a privatização da TAP, em breve, ao Conselho de Ministros.
Nessa altura, Fernando Medina não quis explicar se o Estado vai privatizar 100% do capital social da companhia ou se vai manter alguma participação.
Sublinhou antes que a venda será realizada "com a brevidade possível mas também com a atenção necessária a um processo desta dimensão e desta exigência".
Têm sido apontados como interessados a Lufthansa, o grupo IAG (que tem a British Airways e a Iberia) e o grupo Air France-KLM.
Medina disse em Madrid a companhia "já realizou um pré-estudo de mercado junto de potenciais investidores" para "aferir aquilo que são as perspetivas de investimento" na TAP.
Os resultados da empresa só vão ser conhecidos em março, mas o ministro das Finanças referiu que a companhia tem "resultados positivos bastante antes do tempo que estava previsto no plano de recuperação", que prevê para 2022 um prejuízo de 54 milhões e lucros a partir de 2025.
O Jornal Económico cita uma fonte próxima do processo e diz que o Governo pondera ficar com 10% a 20% do capital para ter presença no conselho de administração e capacidade de intervenção em questões de interesse nacional.
O ministro das Finanças, Fernando Medina, anunciou esta segunda-feira que vai levar a privatização da TAP, em breve, ao Conselho de Ministros.
Nessa altura, Fernando Medina não quis explicar se o Estado vai privatizar 100% do capital social da companhia ou se vai manter alguma participação.
Sublinhou antes que a venda será realizada "com a brevidade possível mas também com a atenção necessária a um processo desta dimensão e desta exigência".
Têm sido apontados como interessados a Lufthansa, o grupo IAG (que tem a British Airways e a Iberia) e o grupo Air France-KLM.
Medina disse em Madrid a companhia "já realizou um pré-estudo de mercado junto de potenciais investidores" para "aferir aquilo que são as perspetivas de investimento" na TAP.
Os resultados da empresa só vão ser conhecidos em março, mas o ministro das Finanças referiu que a companhia tem "resultados positivos bastante antes do tempo que estava previsto no plano de recuperação", que prevê para 2022 um prejuízo de 54 milhões e lucros a partir de 2025.