Notícia
Emirates preocupada com nova vaga de covid na Europa
Presidente da companhia aérea Emirates admite uma nova vaga da pandemia de covid-19 a paralisar a Europa será "um problema". Estamos preocupados, afirmou Tim Clark à CNBC.
14 de Novembro de 2021 às 13:17
Com o número de novas infeções diárias a crescer na maioria dos países da Europa, o setor da aviação volta a olhar com preocupação para eventuais novas medidas restritivas que possam afetar a atividade e recuperação do setor.
Este domingo, o presidente da Emirates já reconheceu isso mesmo durante o Dubai Air Show, um evento que a indústria da aviação esperava que fosse um momento de viragem após um período dramático.
"Eu vejo uma nova vaga [da pandemia] a aproximar-se e temos todo o tipo de preocupações sobre o que poderá acontecer", afirmou Tim Clark numa entrevista à CNBC durante aquele evento.
Para o presidente da Emirante, é preciso olhar para esta nova subida de contágios "muito atentamente porque se os mercados europeus - que já começaram a abrir bastante - começarem a avançar numa outra direção teremos de lidar com isso".
Já no início deste mês, a Organização Mundial de Saúde tinha alertado que a Europa estava de novo no epicentro da pandemia. Duas das maiores economias têm registado um aumento crescente de casos: na Alemanha, a média diária de novas infeções ronda os 50 mil casos e a França tem vindo a registar subidas signficativas.
No que toca à aviação, a IATA - que representa quase 300 companhias aéreas e cerca de 80% do tráfego mundial - tem admitido que as perdas no setor possam ascender a 12 mil milhões de dólares no próximo ano.
Apesar disso, o presidente da Emirates confirma que a companhia tem vindo a sentir os sinais de recuperação. "A procura tem sido tão elevada que estamos até com algumas dificuldades em dar resposta, uma vez que estamos com poucos pilotos, estamos curtos de tripulantes de cabine, estamos curtos de quase tudo, na verdade. A boa notícia é que não estamos curtos de procura", afirmou o Clark à CNBC.
O responsável acredita que, mesmo com todas as incertezas, o setor possa voltar "a algum nível de normalidade" no final de 2022 ou início de 2023.
Este domingo, o presidente da Emirates já reconheceu isso mesmo durante o Dubai Air Show, um evento que a indústria da aviação esperava que fosse um momento de viragem após um período dramático.
Para o presidente da Emirante, é preciso olhar para esta nova subida de contágios "muito atentamente porque se os mercados europeus - que já começaram a abrir bastante - começarem a avançar numa outra direção teremos de lidar com isso".
Já no início deste mês, a Organização Mundial de Saúde tinha alertado que a Europa estava de novo no epicentro da pandemia. Duas das maiores economias têm registado um aumento crescente de casos: na Alemanha, a média diária de novas infeções ronda os 50 mil casos e a França tem vindo a registar subidas signficativas.
No que toca à aviação, a IATA - que representa quase 300 companhias aéreas e cerca de 80% do tráfego mundial - tem admitido que as perdas no setor possam ascender a 12 mil milhões de dólares no próximo ano.
Apesar disso, o presidente da Emirates confirma que a companhia tem vindo a sentir os sinais de recuperação. "A procura tem sido tão elevada que estamos até com algumas dificuldades em dar resposta, uma vez que estamos com poucos pilotos, estamos curtos de tripulantes de cabine, estamos curtos de quase tudo, na verdade. A boa notícia é que não estamos curtos de procura", afirmou o Clark à CNBC.
O responsável acredita que, mesmo com todas as incertezas, o setor possa voltar "a algum nível de normalidade" no final de 2022 ou início de 2023.