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Dona da Ana planeia cortar 600 postos de trabalho no aeroporto de Gatwick devido à covid-19
O aeroporto de Londres, detido pela Vinci, que gere 10 infraestruturas aeroportuárias em Portugal, vai despedir mais 600 pessoas.
Em agosto, o aeroporto de Londres, que é detido pela francesa Vinci, está apenas a funcionar a 20% e tem apenas o North Terminal aberto. Em março, o aeroporto londrino tinha já anunciado que 200 empregos seriam perdidos.
A redução da atividade nos aeroportos é global. Por cá, em junho, os aeroportos nacionais registaram um movimento de 318,2 mil passageiros, o que representa um decréscimo de 94,6%, de acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pelo INE. Trata-se de um "movimento inexpressivo", como aponta o gabinete de estatística.
Em junho deste ano aterraram nos aeroportos nacionais 3 mil aviões em voos comerciais o que representa uma queda homóloga de 86%.
Na semana passada, o ministro britânico da saúde revelou, em declarações à BBC Radio, que o governo está a "trabalhar" para implementar um sistema de testes rápidos à covid-19 nos aeroportos. A concretizar-se, a iniciativa significaria o fim da quarentena obrigatória, atualmente imposta a quem regressa de países considerados pelos britânicos como não seguros.
Segundo Matt Hancock, o controlo dos passageiros será facilitado "se tivermos uma tecnologia de testagem que permita obter resultados em poucos minutos e não apenas no dia seguinte, pois deixa de ser necessário enviar o teste para o laboratório".