Notícia
Deco acusa Ryanair de falta de transparência e "cláusulas abusivas"
A associação de defesa do consumidor diz que, apesar de a companhia fazer voos domésticos, continua sem ter um centro de apoio em Portugal e obriga os clientes a redigirem as reclamações em inglês.
A associação de defesa do consumidor Deco acusa a transportadora aérea Ryanair de ignorar os direitos dos clientes, de "falta de transparência" na relação com os passageiros e de ter "cláusulas abusivas" nas suas condições de transporte de passageiros e bagagem. A associação não esclarece no entanto quais são essas "cláusulas abusivas".
Num comunicado da associação - intitulado "Voar pela Ryanair: o barato pode sair caro!" -, enviado às redacções esta quinta-feira, 15 de Dezembro, a Deco salienta que, apesar de operar em Portugal há mais de dez anos, a companhia low-cost continua "sem serviço de apoio ao cliente em Portugal e obriga os clientes a reclamar em inglês".
"Aliás, as suas respostas aos conflitos denunciados pela Deco são sempre redigidas em inglês. A situação é mais gravosa se se considerar que a Ryanair já executa voos domésticos," refere o mesmo documento, onde se garante que a situação já foi denunciada "à autoridade competente".
O Negócios questionou a Ryanair sobre este assunto e aguarda resposta da companhia aérea.