Notícia
Covid-19: Lufthansa vai parar um quinto dos aviões devido a queda no tráfego
A companhia aérea alemã anunciou hoje que vai imobilizar 150 dos seus aviões devido à queda no tráfego aéreo causada pelo surto do novo coronavírus.
04 de Março de 2020 às 16:22
A companhia aérea alemã Lufthansa anunciou esta quarta-feira que vai imobilizar 150 dos seus aviões devido à queda no tráfego aéreo causada pelo surto do novo coronavírus Covid-19, segundo a agência France-Presse.
"Por causa da epidemia de coronavírus", o grupo deixará em terra "25 aeronaves de longo curso" e "125 aeronaves de curto e médio curso", disse um porta-voz do grupo aéreo à agência de notícias francesa.
Com uma frota de mais de 750 aeronaves, a Lufthansa, que opera várias rotas de e para Portugal, já tinha indicado que poderia "reduzir em 25%" as suas "ofertas de curto e médio curso" e imobilizar no solo "23 aeronaves de longo curso".
O grupo Lufthansa, que também detém as empresas Swiss, Austrian Airlines e Eurowing, adiantou ainda que, dadas as "circunstâncias excecionais", a imobilização dos aviões começa "a partir desta semana".
Face ao surto de Covid-19, o grupo também vai congelar as contratações e vai propor licenças não remuneradas aos seus funcionários.
Já há vários destinos para os quais a Lufthansa não está a voar, como a China e o Irão, e parte dos seus serviços para Itália foram também cancelados.
Em fevereiro, a Organização Internacional de Aviação Civil avisou que a nova epidemia por Covid-19 poderia causar perdas de receita entre os cerca de 3,5 e os 4,5 mil milhões de euros às companhias aéreas.
O surto de Covid-19, detetado em dezembro, na China, e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou cerca de 3.200 mortos e infetou mais de 93 mil pessoas em 78 países, incluindo cinco em Portugal.
Das pessoas infetadas, cerca de 50 mil recuperaram.
Além de 2.983 mortos na China, há registo de vítimas mortais no Irão, Itália, Coreia do Sul, Japão, França, Hong Kong, Taiwan, Austrália, Tailândia, Estados Unidos da América e Filipinas.
Um português tripulante de um navio de cruzeiros está hospitalizado no Japão com confirmação de infeção.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) confirmou cinco casos de infeção, dos quais quatro no Porto e um em Lisboa.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para "muito elevado".
"Por causa da epidemia de coronavírus", o grupo deixará em terra "25 aeronaves de longo curso" e "125 aeronaves de curto e médio curso", disse um porta-voz do grupo aéreo à agência de notícias francesa.
O grupo Lufthansa, que também detém as empresas Swiss, Austrian Airlines e Eurowing, adiantou ainda que, dadas as "circunstâncias excecionais", a imobilização dos aviões começa "a partir desta semana".
Face ao surto de Covid-19, o grupo também vai congelar as contratações e vai propor licenças não remuneradas aos seus funcionários.
Já há vários destinos para os quais a Lufthansa não está a voar, como a China e o Irão, e parte dos seus serviços para Itália foram também cancelados.
Em fevereiro, a Organização Internacional de Aviação Civil avisou que a nova epidemia por Covid-19 poderia causar perdas de receita entre os cerca de 3,5 e os 4,5 mil milhões de euros às companhias aéreas.
O surto de Covid-19, detetado em dezembro, na China, e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou cerca de 3.200 mortos e infetou mais de 93 mil pessoas em 78 países, incluindo cinco em Portugal.
Das pessoas infetadas, cerca de 50 mil recuperaram.
Além de 2.983 mortos na China, há registo de vítimas mortais no Irão, Itália, Coreia do Sul, Japão, França, Hong Kong, Taiwan, Austrália, Tailândia, Estados Unidos da América e Filipinas.
Um português tripulante de um navio de cruzeiros está hospitalizado no Japão com confirmação de infeção.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) confirmou cinco casos de infeção, dos quais quatro no Porto e um em Lisboa.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para "muito elevado".