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Carlos Brazão: "Continuaremos a avançar com projeto de Santarém até que nos digam para parar"

O promotor do projeto Magellan 500 apelou aos deputados para pedirem à UTAP e à UTAO um levantamento completo dos custos globais de cada solução para o novo aeroporto e pediu que nenhuma decisão seja tomada antes de se conhecem esses custos.

Carlos Brazão, promotor do aeroporto de Santarém, diz que construção da fase 1 demorará 30 meses.
Bruno Colaço
Maria João Babo mbabo@negocios.pt 09 de Maio de 2024 às 15:58

Carlos Brazão, um dos promotores do projeto Magellan 500, que propõe a construção do novo aeroporto na região de Santarém, garantiu esta quinta-feira no Parlamento que mesmo caso seja escolhida pelo Governo outra localização para a futura infraestrutura não irá desistir.

 

"Os aeroportos na Europa estão liberalizados e nós continuaremos a avançar com este projeto e a trabalhar com este projeto até que nos digam para pararmos", afirmou aos deputados da comissão de Economia, Obras Pública e Habitação.

"Como os aeroportos estão liberalizados ninguém nos pode dizer para parar", acrescentou.


Carlos Brazão reafirmou que o projeto de Santarém é de iniciativa privada e fora da atual concessão da ANA, está concebido sem financiamento público, é concretizável em 66 meses e é expansível de 10 a 100 milhões de passageiros por ano em seis fases.

O responsável acrescentou ainda que o projeto não está dependente de grandes obras públicas, ao contrário do que apontou à solução de Alcochete que, disse, exigirá a construção de cerca de 100 quilómetros de via férrea e de 40 quilómetros de rodovia, além de duas novas grandes pontes sobre o Tejo, "num total estimado de 12 a 13 mil milhões de euros".

 

Por essa razão, Carlos Brazão apelou aos deputados para que "seja pedida à UTAP (Unidade Técnica de Acompanhamento de Projetos) e à UTAO (Unidade Técnica de Apoio Orçamental), o que for mais adequado, ou se calhar a ambas, um levantamento completo dos custos globais de cada projeto para o Estado e para os contribuintes".

E pediu que "nenhuma decisão seja tomada antes do conhecimento total desses custos".

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