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Antonoaldo Neves sai da TAP "com sentimento de missão cumprida"
O presidente executivo da TAP cessante, Antonoaldo Neves, afirmou hoje que "há sempre espaço para fazer mais e melhor", adiantando que deixa a companhia aérea "com sentimento de missão cumprida", numa carta a que a Lusa teve acesso.
16 de Setembro de 2020 às 13:43
O presidente executivo da TAP cessante, Antonoaldo Neves, afirmou hoje que "há sempre espaço para fazer mais e melhor", adiantando que deixa a companhia aérea "com sentimento de missão cumprida", numa carta a que a Lusa teve acesso.
"Há sempre espaço e oportunidade para fazer mais e melhor. Nunca deixem de acreditar nisso. Ainda assim, saio com sentimento de missão cumprida. [...] Saio com a consciência e com o coração completamente tranquilos por ter dado o meu contributo, profissional e enérgico, sempre para o melhor da TAP", afirmou Antonoaldo Neves, numa carta dirigida à "família TAP".
Antonoaldo Neves agradece ao Conselho de Administração "pelo seu engajamento e vontade de contribuir com a TAP", deixa "uma palavra especial de gratidão ao David Neeleman e ao Humberto Pedrosa, pela oportunidade de viver este desafio", a Fernando Pinto, que, com imensa bondade, o integrou na família TAP, aos colegas da Comissão Executiva, "profissionais de grande valor, e do C Level" e ainda aos portugueses, em geral, que "tão bem" o acolheram bem como à família.
Antonoaldo Neves deixa a TAP na sequência do acordo entre o Governo e os acionistas privados para a reorganização do quadro societário da TAP - com a saída de David Neeleman - e será temporariamente substituído por Ramiro Sequeira.
Na carta, o presidente executivo que liderou a TAP desde janeiro de 2018, sucedendo a Fernando Pinto, deixa ainda "uma palavra de apreço e encorajamento ao Ramiro, que saberá dar o seu melhor para motivar e criar as condições para que todos possam contribuir para ultrapassar este desafio e dar um novo futuro à nossa TAP".
Sobre a sua saída, anunciada pelo Governo em julho, Antonoaldo Neves considera que "são movimentos normais no mundo empresarial".
Em relação à TAP, que terá que enfrentar um processo de reestruturação, Antonoaldo Neves defende que o desafio que "tem pela frente é enorme", manifestando "esperança de que um novo ciclo se iniciará, beneficiando de tudo de bom que advém de 75 anos de história e do calibre que esta equipa tem para enfrentar e ultrapassar desafios sem tamanho".
"O desafio que a TAP tem pela frente é enorme e, para além da alma, é preciso muito foco e união. Tenho a esperança de que um novo ciclo se iniciará, beneficiando de tudo de bom que advém de 75 anos de história e do calibre que esta equipa tem para enfrentar e ultrapassar desafios sem tamanho", lê-se no documento.
Antonoaldo Neves aproveita para recordar "muitas vitórias" alcançadas "nos últimos anos", enumerando a renovação da frota, novos destinos, a duplicação da satisfação do cliente, a reestruturação da ME (Manutenção e Engenharia) Brasil, financiamento nos mercados financeiros internacionais, a reestruturação da dívida, "diminuindo significativamente o seu peso e aumentando a sua maturidade".
"Contratámos mais de 2.000 pessoas e assegurámos a paz social, não houve greves na TAP desde a privatização. Passámos de 10,6 milhões de passageiros para 17,1 milhões, 80% dos quais são estrangeiros e, em 2019, fomos escolhidos como a melhor empresa para trabalhar em Portugal", acrescentou.
Em 02 julho, quando anunciou o acordo com os acionistas privados para o Estado ficar com 72,5% do capital -- e a saída de David Neeleman --, Pedro Nuno Santos tinha dito que Antonoaldo Neves seria substituído "de imediato".
O Estado português detém agora uma participação social de 72,5%, o empresário Humberto Pedrosa 22,5% e os trabalhadores os restantes 5% do grupo.
"Há sempre espaço e oportunidade para fazer mais e melhor. Nunca deixem de acreditar nisso. Ainda assim, saio com sentimento de missão cumprida. [...] Saio com a consciência e com o coração completamente tranquilos por ter dado o meu contributo, profissional e enérgico, sempre para o melhor da TAP", afirmou Antonoaldo Neves, numa carta dirigida à "família TAP".
Antonoaldo Neves deixa a TAP na sequência do acordo entre o Governo e os acionistas privados para a reorganização do quadro societário da TAP - com a saída de David Neeleman - e será temporariamente substituído por Ramiro Sequeira.
Na carta, o presidente executivo que liderou a TAP desde janeiro de 2018, sucedendo a Fernando Pinto, deixa ainda "uma palavra de apreço e encorajamento ao Ramiro, que saberá dar o seu melhor para motivar e criar as condições para que todos possam contribuir para ultrapassar este desafio e dar um novo futuro à nossa TAP".
Sobre a sua saída, anunciada pelo Governo em julho, Antonoaldo Neves considera que "são movimentos normais no mundo empresarial".
Em relação à TAP, que terá que enfrentar um processo de reestruturação, Antonoaldo Neves defende que o desafio que "tem pela frente é enorme", manifestando "esperança de que um novo ciclo se iniciará, beneficiando de tudo de bom que advém de 75 anos de história e do calibre que esta equipa tem para enfrentar e ultrapassar desafios sem tamanho".
"O desafio que a TAP tem pela frente é enorme e, para além da alma, é preciso muito foco e união. Tenho a esperança de que um novo ciclo se iniciará, beneficiando de tudo de bom que advém de 75 anos de história e do calibre que esta equipa tem para enfrentar e ultrapassar desafios sem tamanho", lê-se no documento.
Antonoaldo Neves aproveita para recordar "muitas vitórias" alcançadas "nos últimos anos", enumerando a renovação da frota, novos destinos, a duplicação da satisfação do cliente, a reestruturação da ME (Manutenção e Engenharia) Brasil, financiamento nos mercados financeiros internacionais, a reestruturação da dívida, "diminuindo significativamente o seu peso e aumentando a sua maturidade".
"Contratámos mais de 2.000 pessoas e assegurámos a paz social, não houve greves na TAP desde a privatização. Passámos de 10,6 milhões de passageiros para 17,1 milhões, 80% dos quais são estrangeiros e, em 2019, fomos escolhidos como a melhor empresa para trabalhar em Portugal", acrescentou.
Em 02 julho, quando anunciou o acordo com os acionistas privados para o Estado ficar com 72,5% do capital -- e a saída de David Neeleman --, Pedro Nuno Santos tinha dito que Antonoaldo Neves seria substituído "de imediato".
O Estado português detém agora uma participação social de 72,5%, o empresário Humberto Pedrosa 22,5% e os trabalhadores os restantes 5% do grupo.