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ANA alerta para "constrangimentos" com greve na segurança dos aeroportos

A paralisação está marcada para os cinco dias entre 13 e 17 de Abril. A gestora dos aeroportos diz que "é previsível que o processamento de passageiros nos aeroportos nacionais sofra constrangimentos."

Inês Gomes Lourenço/Correio da Manhã
11 de Abril de 2017 às 18:17
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A gestora dos aeroportos nacionais, a ANA, alertou esta terça-feira, 11 de Abril, para os efeitos esperados com a greve parcial de vigilantes e seguranças privados que arranca esta quinta-feira, 13 de Abril e se prolonga até dia 17.

De acordo com um comunicado enviado às redacções, a empresa recomenda aos passageiros que tenham viagem marcada para os dias da paralisação que "procurem ou aguardem as instruções transmitidas pelas suas companhias aéreas, deslocando-se para os aeroportos de acordo com aquele contexto."

Além disso, a Aeroportos de Portugal sugere que os passageiros façam o despacho de bagagem no check-in "para reduzir o número de peças a rastrear no controlo de bagagem de mão."

"É previsível que o processamento de passageiros nos aeroportos nacionais sofra constrangimentos," reconhece a companhia.

A greve foi convocada por assistentes de portos e aeroportos para as infra-estruturas do Porto, Lisboa, Funchal e Porto Santo contra um alegado congelamento salarial, que é negado pelas empresas.

De acordo com um comunicado do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação Civil (SITAVA), citado pela Lusa, a paralisação será de duas horas diárias, no inicio dos turnos, e no dia 13, entre as 12:00 e as 13:30, estão marcadas concentrações nos quatro aeroportos.

Os trabalhadores em greve são funcionários da Securitas e da Prossegur, com quem o SITAVA tem tentado negociar um contrato colectivo de trabalho com melhores salários e melhores condições de trabalho.

Também o sector ferroviário conhecerá uma paralisação nesta semana. Já na quinta-feira está marcada uma greve nacional de 24 horas, a repetir no dia 17, do pessoal que trabalha nos quatro Centros de Comando Operacional da rede ferroviária nacional. As associações exigem a criação de novas carreiras e o rejuvenescimento dos quadros.

Na sequência da convocação foram instituídos serviços mínimos que prevêem a circulação de pelo menos 30% dos comboios programados a nível nacional.
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