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Aeronave despenha-se em Tires

O bimotor caiu pouco tempo depois de ter levantado voo do aérodromo, matando os quatro ocupantes e uma pessoa que se encontrava no solo. O Presidente da República esteve no local.

Negócios 17 de Abril de 2017 às 12:34
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Cinco pessoas morreram esta segunda-feira, 17 de Abril, na sequência da queda de uma aeronave em Tires, Cascais. A confirmação de quatro das mortes foi feita à Lusa por fonte oficial do GPIAAF - Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários. 

As quatro vítimas confirmadas pelo gabinete governamental são o piloto e os três ocupantes (todos adultos) da aeronave, que tinha matrícula suíça, acrescentou a mesma fonte. "Tudo indica que ocorreu uma explosão no ar", referiu à Lusa fonte da Autoridade Nacional de Proteção Civil, acrescentando que o incêndio já está dominado.

Três dos ocupantes da aeronave que hoje caiu em Tires, Cascais, eram franceses e o quarto era suíço, informou a Proteção Civil, acrescentando que o aparelho se dirigia para Marselha, em França. A quinta vítima mortal encontrava-se no parque de estacionamento do supermercado LIDL, junto do qual caiu a aeronave, de matrícula suíça. Há também quatro feridos ligeiros e ainda decorrem "buscas secundárias em imóveis afectados", refere a Lusa.

Nove pessoas ficaram desalojadas na sequência da queda da aeronave e vão ficar em casa de familiares.

A queda terá ocorrido cerca de dois quilómetros depois de o avião ter descolado. O aparelho em causa será um bimotor Piper PA-31 T Cheyenne II, com a matrícula HB-LTI, e fabricado em 1981. Em 2013 seria propriedade da empresa suíça Symbios Orthopédie SA, uma empresa de produção de próteses ortopédicas.


De acordo com o site FlightRadar, o último voo antes da queda deu-se na sexta-feira passada, 14 de Abril, entre Marselha (França) e Tires, num voo que durou cerca de três horas e meia.


Estiveram no local 50 bombeiros e 18 viaturas. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, chegou ao local às 13:15, foi recebido pelo presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, seguindo depois a pé para o local da queda da aeronave. O chefe de Estado assistiu depois a um 'briefing' da proteção civil e escusou-se a prestar declarações aos jornalistas.






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