A entidade reguladora brasileira comunicou esta terça-feira ao mercado que revogou a suspensão da oferta de acções da Oi. O levantamento dessa suspensão, decretada no passado dia 27 de Março, estava por uma questão de dias, conforme o Negócios tinha noticiado.

Recorde-se que, no dia das assembleias-gerais da Oi e da PT, a Comissão de Valores Mobiliários suspendeu a oferta de acções da Oi, por até a um máximo de 30 dias, por declarações proferidas por Zeinal Bava sobre a operação no dia em que comunicou o acordo com a Globo para reforçar a

oferta de televisão paga da Oi.

Com efeito, relembra o comunicado desta noite, a suspensão “foi determinada em 27/03/2014, em virtude da publicação de matérias jornalísticas no dia anterior nos websites Exame.com, R7 Notícias e Estadão.com.br”. As referidas notícias “divulgaram declarações do presidente da Oi, Zeinal Bava, envolvendo a emissora e a oferta”, em inobservância ao que está definido pela Comissão de Valores Mobiliários brasileira.

“A decisão de revogação, que produz efeitos a partir de 02/04/2014, responde a providências adoptadas pela emissora e pelo Banco BTG Pactual (instituição líder da oferta) que atenderam à necessidade de saneamento da irregularidade que motivou a suspensão”, explica o comunicado.

De entre as medidas, no passado dia 28 de Março foi publicado um facto relevante, no sistema IPE, e no jornal Valor Econômico, “orientando os investidores e demais interessados na oferta a desconsiderarem as referidas declarações nas suas decisões de investimento, pautando-as, somente, nas informações contidas no Prospecto da Oferta e no Formulário de Referência da Emissora, dando especial atenção às secções ‘Factores de Risco’”, refere ainda o documento.