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Vodafone vê crescimento no horizonte

A Vodafone cresceu, em receitas, no quarto trimestre. Cresceu uns tímidos 0,1%, mas foi o suficiente para lembrar que há 10 trimestres que não conseguia esse feito. Graças às operações em África e Ásia. Na Europa, as receitas continuam em queda. No ano terminado em Março, a Vodafone diminuiu lucros e rentabilidade, mas o EBITDA ficou dentro das estimativas.

7º Vittorio Colao, Vodafone (Posição anterior: 4)
Bloomberg
19 de Maio de 2015 às 10:24
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A Vodafone diminuiu lucros e EBITDA no conjunto do seu ano fiscal, terminado em Março deste ano. No entanto, realçou o indicador que no seu entender poderá mostrar uma tendência. No quarto trimestre do ano as receitas de serviços - ou seja aquelas geradas pelos clientes finais pelo tráfego e não com a venda de equipamentos - aumentou 0,1%, o que não acontecia há 10 trimestres.

 

A operadora atribui este crescimento trimestral "à constante recuperação na Europa e continuado bom crescimento em África, Médio Oriente e Ásia Pacífico (AMAP)". 

 

Nos números divulgados esta terça-feira, 19 de Maio, as operações europeias estão praticamente todas, ainda, no vermelho em termos de evolução, enquanto se verifica crescimentos significativos no Gana ou na Índia. É o que leva a Vodafone a clamar por um continuado crescimento nos mercados emergentes e a acreditar ver sinais de estabilização an Europa. No quarto trimestre as receitas europeias de serviços caíram 2,4%, face à queda de 2,7% no trimestre anterior. A justificação da Vodafone: melhoria na execução comercial, alguma estabilidade nos preços e crescimento nos dados. 

 

A esta queda da Europa responde a região AMAP com um crescimento de 6%, depois do aumento de 5,9% no terceiro trimestre. Aqui a base de clientes está, ainda, a aumentar, assim como a utilização de dados.

 

No conjunto do exercício a Vodafone apurou um crescimento na receita de 10,1% para 42,2 mil milhões de libras (cerca de 58 mil milhões de euros ao câmbio actual). As receitas de serviços caíram 1,6%, queda que se fixa em 0,8% sem o impacto das descidas das tarifas de terminações móveis (MTR), que acabam por ter maior impacto nos operadores maiores.

 

O EBITDA do grupo aumentou 7,5% no conjunto do exercício para 11,9 mil milhões de libras (16,3 mil milhões de euros), tendo o EBITDA orgânico descido 6,9%, especialmente afectado pela queda das receitas na Europa. A margem EBITDA caiu 0,7 pontos percentuais para 28,2%. 

 

Para o actual exercício, a Vodafone projecta um EBITDA a situar-se entre os 11,5 mil milhões de libras (15,8 mil milhões de euros) e 12 mil milhões de libras (16,5 mil milhões de euros). O investimento deverá situar-se entre os 8,5 mil milhões de libras e os nove mil milhões de libras. E vai dizendo que quer aumentar os dividendos. 

 

A Vodafone tinha, em Março, mais de 445 milhões de clientes móveis.

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