A Vodafone Portugal fechou o seu terceiro trimestre fiscal, de outubro a dezembro, com receitas totais de 277 milhões de euros, o que traduz uma ligeira subida de 0,6% face ao período homólogo. Analisando as receitas de serviços, que excluem a venda de telemóveis por exemplo, a operadora registou praticamente os mesmos valores alcançados no mesmo período do ano anterior (247 milhões de euros).

Em comunicado, a empresa liderada por Mário Vaz explica que a "atividade da Vodafone Portugal continuou a ser impactada pela pandemia Covid-19". Ainda assim, destaca que "o principal indicador de negócio [receitas de serviços] mostrou-se resiliente face à conjuntura desafiante".

A operadora detalha ainda que a evolução dos resultados "foi fortemente impactada no trimestre em análise, face ao mesmo período do ano anterior, pelo recuo das receitas de roaming, dos "visitors" e da venda de cartões pré-pago, fruto dos efeitos da crise pandémica".

A base de clientes de banda larga totalizou 799 mil, o que representa um crescimento de 9,8% alcançado "num contexto de obrigatoriedade do trabalho remoto.

O número de subscritores de TV paga seguiu a mesma trajetória, tendo aumentado 10,7% para 735 mil.

Já no segmento móvel a tendência foi de queda, com a operadora a registar um recuo de 4,4% no base de clientes deste segmento. No final de Dezembro, a Vodafone Portugal somava 4,54 milhões de clientes desta área de negócio. No entanto, a operadora relembra que em Outubro de 2020 assinou com a Nos "um acordo histórico de partilha de ativos móveis a nível nacional, o qual vai permitir um desenvolvimento mais rápido e eficiente das redes móveis em todo o país".

No mesmo comunicado, a operadora informa que "durante este terceiro trimestre, continuou a expandir a sua presença em todo o país". No final de dezembro, a rede de fibra óptica da empresa alcançou 3,7 milhões de casas (+8%).

"Mais do que destacar resultados financeiros ou operacionais, gostaria de realçar que este foi mais um trimestre em que nos focámos em garantir, em benefício dos nossos clientes, a resiliência das nossas redes móvel e fixa de última geração, mediante um acompanhamento constante da evolução dos volumes de utilização e implementação de planos de reforço sempre que necessários", sublinhou o presidente executivo da Vodafone Portugal.

Mário Vaz acrescenta ainda que estes "esforços e enfoque" foram "alcançados graças à dedicação de uma equipa de milhares de pessoas a trabalhar de forma remota e condicionada pela prioridade máxima de garantia de segurança sanitária".