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EUA têm alternativa à Apple para desbloquear iPhone de terrorista

Uma juíza federal norte-americana acedeu ao pedido do Governo para adiar uma audiência fundamental com a Apple, marcada para esta terça-feira, sobre o acesso ao iPhone de um dos autores do atentado de São Bernardino.

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U.S. Seeks to Delay Apple Hearing Over Terrorist's iPhone
22 de Março de 2016 às 00:55
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A juíza federal Sheri Pym disse que baseou a sua decisão em novas informações do governo norte-americano de que poderá ser capaz de aceder aos dados do telemóvel de Syed Farook sem a ajuda do "gigante" da tecnologia.

 

Sheri Pym ordenou ao governo para apresentar um relatório, até 5 de Abril, para avaliar o potencial do método de descodificação do telemóvel.

 

Numa moção apresentada hoje, o governo explicou que uma "terceira parte demonstrou à Polícia Federal (FBI) um método para desbloquear o telefone de (Syed) Farook", um dos autores do ataque em San Bernardino em Dezembro passado, que matou 14 pessoas. Se o método for "viável, não será preciso a ajuda da Apple", refere a moção.

Os advogados da Apple dizem agora que a empresa não sabe como é que o Governo tenciona aceder ao iPhone e que espera que o Departamento de Justiça partilhe a informação com a Apple para que a empresa evite vulnerabilidades do iPhone.

 

O patrão da Apple afirmou hoje que proteger os dados pessoais dos clientes é "uma obrigação", a propósito do braço de ferro entre o grupo e o governo dos EUA.

 

A audiência adiada visava decidir sobre a validade do pedido dos investigadores federais, que exigem à Apple que desbloqueie o telefone encriptado de um dos autores do atentado de San Bernardino, que causou 14 mortos na Califórnia no início de Dezembro.


(o título do artigo foi alterado às 13:10)

(o artigo foi actualizado às 17:10)

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