Notícia
Trabalhadores da Altice Portugal vão ter aumentos de 1,6% mais oito euros, diz STPT
O Sindicato dos Trabalhadores do Grupo Altice (STPT) considera a proposta insuficiente, mas decidiu aceitar "devido à potencial venda da empresa", pela qual Patrick Drahi, acionista maioritário do grupo, está a receber ofertas.
Os trabalhadores da Altice Portugal vão receber um aumento salarial de 1,6%, acrescidos de oito euros, sendo que no mínimo todos os trabalhadores veem uma atualização de 40 euros, comunicou esta quinta-feira o Sindicato dos Trabalhadores do Grupo Altice (STPT).
Apesar de considerar que a proposta da dona da Meo no âmbito do acordo coletivo de trabalho (ACT) deste ano fica aquém do desejado, a potencial venda levou o sindicato a aceitar.
"Ponderando a urgência de minimizar o efeito da possível venda da empresa a qualquer momento, considerando que, no seu conjunto, a proposta da Comissão Executiva minimiza o efeito da perda do poder de compra e estabelece compromissos importantes, a Direção entendeu chegar a acordo e subscrever os resultados finais alcançados na negociação com a empresa", refere, em comunicado.
Apesar de lamentar que a empresa não tenha acolhido a proposta do STPT, o sindicato, que é presidido por Jorge Félix, entendeu que "nas condições atuais, em que a venda da Altice Portugal é iminente e com consequências imprevisíveis", aceitar a proposta era a opção mais favorável.
A proposta do STPT passava por uma atualização salarial que tivesse em conta a inflação e a partilha com os trabalhadores de parte dos resultados operacionais da dona da Meo. "No nosso entendimento a consideração mútua da realidade da inflação e do desempenho da Altice Portugal, permite adicionar segurança, quer à empresa, quer aos seus trabalhadores", detalha.
Contudo, esta não foi acolhida pelo Comité Executivo da empresa. Apesar disso, "aceitou que constasse em protocolo um compromisso com o início da negociação sobre esta matéria, avançando com datas e calendarização das reuniões", indica o STPT.
Patrick Drahi, acionista maioritário do grupo, está a receber propostas vinculativas pela operação em Portugal. Na lista de interessados constam empresas como a Saudi Telecom e fundos como o Warburg Pincus, que se aliou a António Horta Osório para uma proposta que ronda os 6 mil milhões, segundo o Financial Times.
A estratégia de Drahi passa pela venda de ativos separados. Tal como noticia esta quinta-feira o Negócios, o Governo admite uma potencial venda às fatias, mas considera necessário avaliar as implicações que esta poderá ter.
Caso o comprador seja externo à União Europeia e ao Espaço Económico Europeu, o Executivo terá uma palavra a dizer, uma vez que as telecomunicações são infraestruturas críticas.
Apesar de considerar que a proposta da dona da Meo no âmbito do acordo coletivo de trabalho (ACT) deste ano fica aquém do desejado, a potencial venda levou o sindicato a aceitar.
Apesar de lamentar que a empresa não tenha acolhido a proposta do STPT, o sindicato, que é presidido por Jorge Félix, entendeu que "nas condições atuais, em que a venda da Altice Portugal é iminente e com consequências imprevisíveis", aceitar a proposta era a opção mais favorável.
A proposta do STPT passava por uma atualização salarial que tivesse em conta a inflação e a partilha com os trabalhadores de parte dos resultados operacionais da dona da Meo. "No nosso entendimento a consideração mútua da realidade da inflação e do desempenho da Altice Portugal, permite adicionar segurança, quer à empresa, quer aos seus trabalhadores", detalha.
Contudo, esta não foi acolhida pelo Comité Executivo da empresa. Apesar disso, "aceitou que constasse em protocolo um compromisso com o início da negociação sobre esta matéria, avançando com datas e calendarização das reuniões", indica o STPT.
Patrick Drahi, acionista maioritário do grupo, está a receber propostas vinculativas pela operação em Portugal. Na lista de interessados constam empresas como a Saudi Telecom e fundos como o Warburg Pincus, que se aliou a António Horta Osório para uma proposta que ronda os 6 mil milhões, segundo o Financial Times.
A estratégia de Drahi passa pela venda de ativos separados. Tal como noticia esta quinta-feira o Negócios, o Governo admite uma potencial venda às fatias, mas considera necessário avaliar as implicações que esta poderá ter.
Caso o comprador seja externo à União Europeia e ao Espaço Económico Europeu, o Executivo terá uma palavra a dizer, uma vez que as telecomunicações são infraestruturas críticas.