Notícia
Telecomunicações em Portugal ficaram 1,9% mais caras este ano
Os preços das telecomunicações subiram 1,9% em Portugal desde o arranque do ano, contabiliza a Anacom. No mês passado, a subida registada foi de 0,3% face ao mês de junho.
Desde o arranque deste ano, os preços das telecomunicações aumentaram 1,9% em Portugal, mais 0,5 pontos percentuais do índice geral de preços do consumidor, indica a Anacom. Segundo os números divulgados pelo regulador das comunicações em Portugal, este aumento deve-se à "subida das mensalidades das ofertas em pacote".
A entidade liderada por João Cadete de Matos indica que, em julho deste ano, os preços das telecomunicações subiram 0,3% face ao mês anterior. Já na comparação homóloga, a subida registada em julho foi de 1,3%.
"Em julho de 2021, a taxa de variação média dos preços das telecomunicações em Portugal foi inferior à verificada na União Europeia (-0,5 p.p.), correspondendo à 15.ª taxa de variação média mais elevada dos últimos doze meses entre os países da UE", indica o comunicado da Anacom. Na comparação com outros países da União Europeia, a Anacom aponta que a maior subida de preços foi verificada na Polónia (aumento de 5,8%), enquanto a maior diminuição ocorreu na Dinamarca (-3,6%). Em média, os preços das telecomunicações na UE diminuíram 0,1%.
Mensalidades mínimas são oferecidas pela Nowo em sete casos
Na análise sobre a evolução de preços, a Anacom refere que, em julho, "as mensalidades mínimas são oferecidas pela Nowo em sete casos de um leque de 13 serviços/ofertas". Este operador tem as mensalidades mais baixas para o serviço de banda larga fixa (20 euros), banda larga fixa e serviço de televisão (23,96 euros) ou para a oferta 5P, com uma mensalidade de 31,56 euros.
Já a Meo, do grupo Altice, apresentou a mensalidade mais baixa no serviço com quatro ofertas, enquanto a Vodafone e a Nos apresentaram as mensalidades mais baixas para dois e um tipo de serviços/ofertas, respetivamente.
A Anacom destaca que, em julho, "as mensalidades mínimas das ofertas 3P, 4P, 5P e de duas ofertas 2P oferecidas por MEO, NOS e Vodafone são muito semelhantes. Na oferta de 3P, por exemplo, os preços variam entre os 30,90 e 30,99 euros. Por outro lado, as mensalidades mínimas das ofertas de TVS [serviço de televisão] e BLF [banda larga fixa] individualizadas da Meo e da Nos são idênticas", 17,64 euros e 24,99 euros, respetivamente.
31 aumentos de preço na comparação homóloga
A informação da Anacom estabelece a comparação com o período homólogo, neste caso julho de 2020. Segundo o regulador, foram registados 31 aumentos de preços e três diminuições.
A Anacom destaca entre os aumentos de preço a subida de 4,3% da mensalidade mínima do serviço telefónico móvel com internet da Nowo, "devido à eliminação da oferta da Nowo com uma mensalidade de cinco euros".
Já as mensalidades mínimas das ofertas 4P, que juntam televisão, internet fixa, telefone fixo e telemóvel, subiram 8,3%, devido à eliminação da opção de serviço telefónico móvel da Nowo, por exemplo.
No caso da oferta 5P, que agrega aos serviços do 4P a internet móvel, foi registada uma subida de 4,3%, com a Anacom a indicar que esta variação de preço é justificada pela "eliminação da oferta da primeira mensalidade do serviço base da Vodafone".
Na análise por prestador de serviços, a Meo diminuiu a mensalidade mínima num serviço/oferta face a julho de 2020 e subiu a mensalidade em oito serviços/ofertas. Pelas contas da Anacom, a descida mais significativa na mensalidade de um serviço da Meo verificou-se na oferta UZO.
A Nos subiu as mensalidades mínimas de oito serviços e baixou a mensalidade de uma oferta - neste caso o serviço telefónico móvel com Internet móvel Woo.
No caso da Vodafone, foram aumentadas as mensalidades mínimas de sete serviços/ofertas e reduzida a mensalidade da banda larga móvel de internet através do PC/tablet.
Por fim, a Nowo subiu as mensalidades mínimas de oito serviços.
Preços subiram 8,4% em Portugal entre 2009 e 2021
A análise da Anacom deixa ainda espaço para a evolução de preços das telecomunicações entre 2009 e julho deste ano.
Segundo o regulador, "os preços das telecomunicações em Portugal aumentaram
8,4%, enquanto que na UE diminuíram 9,7%. A diferença estreitou-se com a entrada em vigor no dia 15 de maio de 2019 das novas regras europeias que regulam os preços das comunicações intraUE", é explicado.
Nesse período temporal, Portugal foi o segundo país da UE com a maior subida dos preços das telecomunicações, sendo ultrapassado apenas pela Roménia (aumento de 18,7%).
Em sentido contrário, a Dinamarca registou a maior descida nos preços, com um recuo e 32,7%, seguida pela República Checa e Países Baixos, ambos com uma descida de 22,8%.
(notícia atualizada)
A entidade liderada por João Cadete de Matos indica que, em julho deste ano, os preços das telecomunicações subiram 0,3% face ao mês anterior. Já na comparação homóloga, a subida registada em julho foi de 1,3%.
Mensalidades mínimas são oferecidas pela Nowo em sete casos
Na análise sobre a evolução de preços, a Anacom refere que, em julho, "as mensalidades mínimas são oferecidas pela Nowo em sete casos de um leque de 13 serviços/ofertas". Este operador tem as mensalidades mais baixas para o serviço de banda larga fixa (20 euros), banda larga fixa e serviço de televisão (23,96 euros) ou para a oferta 5P, com uma mensalidade de 31,56 euros.
Já a Meo, do grupo Altice, apresentou a mensalidade mais baixa no serviço com quatro ofertas, enquanto a Vodafone e a Nos apresentaram as mensalidades mais baixas para dois e um tipo de serviços/ofertas, respetivamente.
A Anacom destaca que, em julho, "as mensalidades mínimas das ofertas 3P, 4P, 5P e de duas ofertas 2P oferecidas por MEO, NOS e Vodafone são muito semelhantes. Na oferta de 3P, por exemplo, os preços variam entre os 30,90 e 30,99 euros. Por outro lado, as mensalidades mínimas das ofertas de TVS [serviço de televisão] e BLF [banda larga fixa] individualizadas da Meo e da Nos são idênticas", 17,64 euros e 24,99 euros, respetivamente.
31 aumentos de preço na comparação homóloga
A informação da Anacom estabelece a comparação com o período homólogo, neste caso julho de 2020. Segundo o regulador, foram registados 31 aumentos de preços e três diminuições.
A Anacom destaca entre os aumentos de preço a subida de 4,3% da mensalidade mínima do serviço telefónico móvel com internet da Nowo, "devido à eliminação da oferta da Nowo com uma mensalidade de cinco euros".
Já as mensalidades mínimas das ofertas 4P, que juntam televisão, internet fixa, telefone fixo e telemóvel, subiram 8,3%, devido à eliminação da opção de serviço telefónico móvel da Nowo, por exemplo.
No caso da oferta 5P, que agrega aos serviços do 4P a internet móvel, foi registada uma subida de 4,3%, com a Anacom a indicar que esta variação de preço é justificada pela "eliminação da oferta da primeira mensalidade do serviço base da Vodafone".
Na análise por prestador de serviços, a Meo diminuiu a mensalidade mínima num serviço/oferta face a julho de 2020 e subiu a mensalidade em oito serviços/ofertas. Pelas contas da Anacom, a descida mais significativa na mensalidade de um serviço da Meo verificou-se na oferta UZO.
A Nos subiu as mensalidades mínimas de oito serviços e baixou a mensalidade de uma oferta - neste caso o serviço telefónico móvel com Internet móvel Woo.
No caso da Vodafone, foram aumentadas as mensalidades mínimas de sete serviços/ofertas e reduzida a mensalidade da banda larga móvel de internet através do PC/tablet.
Por fim, a Nowo subiu as mensalidades mínimas de oito serviços.
Preços subiram 8,4% em Portugal entre 2009 e 2021
A análise da Anacom deixa ainda espaço para a evolução de preços das telecomunicações entre 2009 e julho deste ano.
Segundo o regulador, "os preços das telecomunicações em Portugal aumentaram
8,4%, enquanto que na UE diminuíram 9,7%. A diferença estreitou-se com a entrada em vigor no dia 15 de maio de 2019 das novas regras europeias que regulam os preços das comunicações intraUE", é explicado.
Nesse período temporal, Portugal foi o segundo país da UE com a maior subida dos preços das telecomunicações, sendo ultrapassado apenas pela Roménia (aumento de 18,7%).
Em sentido contrário, a Dinamarca registou a maior descida nos preços, com um recuo e 32,7%, seguida pela República Checa e Países Baixos, ambos com uma descida de 22,8%.
(notícia atualizada)