Notícia
Receitas da Altice Portugal cresceram 11,8% para 718 milhões no segundo trimestre
A operadora de telecomunicações revela que houve um aumento de receitas em todos os segmentos e linhas de negócio no período em causa. Investimento abrandou 1,9% para os 120 milhões de euros.
A Altice Portugal fechou o segundo trimestre com receitas de 718 milhões de euros, o que representa um crescimento de 11,8% face ao mesmo período do ano anterior.
Já os resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) subiram 9,5% para os 254 milhões de euros, "sustentado no crescimento das receitas dos serviços core e das novas linhas de negócio, mas também na contínua disciplina dos custos operacionais", justifica a operadora liderada por Ana Figueiredo (na foto), em comunicado.
A Altice Portugal revela que "todos os segmentos e linhas de negócio" viram as receitas aumentar no segundo trimestre de 2023. No segmento consumo, detalha, as vendas registaram um crescimento homólogo de 5%, tendo-se fixado nos 336 milhões de euros.
"A base de clientes únicos continuou a expandir-se e aumentou 1,3% face ao período homólogo do ano anterior, mais 21 mil adições líquidas em 12 meses, totalizando 1,7 milhões", acrescenta a operadora.
Já as receitas de serviços empresariais fixaram-se em 382 milhões de euros, um aumento de 18,6% face ao segundo trimestre do ano anterior. Um valor que se deve, "sobretudo, ao crescimento da Geodesia e da Altice Labs".
De abril a junho, a operadora investiu 120 milhões de euros, menos 1,9% do que no ano anterior, "reforçando a aposta contínua na rede móvel, em infraestruturas core de última geração e na expansão da rede de fibra ótica em Portugal".
"A aposta no reforço da Rede Móvel e em particular na implementação da tecnologia 5G, conduziu ao aumento da taxa de cobertura da população portuguesa de 48,9% no final do primeiro trimestre de 2022, para 95,0% no segundo trimestre de 2023, mantendo-se a taxa de cobertura 4G da população nacional em 99,9%", afirma a dona da Meo.
A empresa não divulgou os resultados líquidos, nem por mercado, nem no conjunto do grupo - a Altice Internacional.
O grupo, que agrega a operação em Portugal, Israel e República Dominicana, viu as receitas crescerem 4,6% para os 1.277 milhões de euros.
No final de junho, a dívida líquida da Altice Internacional era de 8.552 milhões de euros, divulga o grupo liderado por Patrick Drahi. A médio prazo, refere o relatório e contas hoje divulgado, a empresa quer reduzir a alavancagem para 4.0x a 4.5x o rácio da dívida líquida/EBITDA. No final do primeiro trimestre a alavancagem da Altice Internacional era de 4,6x.
Grupo Altice já começou a trocar de fornecedores
O relatório e contas divulgado esta segunda-feira, momentos antes de uma conferência de Drahi com os detentores de obrigações da empresa, já faz menção à Operação Picoas. "Como parte de uma investigação em curso, as autoridades portuguesas estão a investigar alegadas práticas danosas e má conduta, entre elas corrupção privada, por determinados indivíduos e entidades relacionadas com a Altice Portugal - subsidiária da Altice Internacional -, da qual a Altice Portugal é alegadamente vítima", pode ler-se.
A operadora de telecomunicações destaca ainda que "a Altice e as suas subsidiárias já começaram a trocar os fornecedores potencialmente envolvidos na investigação das autoridades portuguesas". Logo após a investigação, o grupo tinha pedido às participadas para "suspenderem qualquer pagamento" a entidades visadas pela investigação.
O grupo dá ainda conta que Patrick Drahi, assim como outros membros da administração e os CEO de alguns mercados, vão organizar reuniões com os investidores em Londres e Nova Iorque em setembro.
Notícia atualizada às 11h14
Já os resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) subiram 9,5% para os 254 milhões de euros, "sustentado no crescimento das receitas dos serviços core e das novas linhas de negócio, mas também na contínua disciplina dos custos operacionais", justifica a operadora liderada por Ana Figueiredo (na foto), em comunicado.
"A base de clientes únicos continuou a expandir-se e aumentou 1,3% face ao período homólogo do ano anterior, mais 21 mil adições líquidas em 12 meses, totalizando 1,7 milhões", acrescenta a operadora.
Já as receitas de serviços empresariais fixaram-se em 382 milhões de euros, um aumento de 18,6% face ao segundo trimestre do ano anterior. Um valor que se deve, "sobretudo, ao crescimento da Geodesia e da Altice Labs".
De abril a junho, a operadora investiu 120 milhões de euros, menos 1,9% do que no ano anterior, "reforçando a aposta contínua na rede móvel, em infraestruturas core de última geração e na expansão da rede de fibra ótica em Portugal".
"A aposta no reforço da Rede Móvel e em particular na implementação da tecnologia 5G, conduziu ao aumento da taxa de cobertura da população portuguesa de 48,9% no final do primeiro trimestre de 2022, para 95,0% no segundo trimestre de 2023, mantendo-se a taxa de cobertura 4G da população nacional em 99,9%", afirma a dona da Meo.
A empresa não divulgou os resultados líquidos, nem por mercado, nem no conjunto do grupo - a Altice Internacional.
O grupo, que agrega a operação em Portugal, Israel e República Dominicana, viu as receitas crescerem 4,6% para os 1.277 milhões de euros.
No final de junho, a dívida líquida da Altice Internacional era de 8.552 milhões de euros, divulga o grupo liderado por Patrick Drahi. A médio prazo, refere o relatório e contas hoje divulgado, a empresa quer reduzir a alavancagem para 4.0x a 4.5x o rácio da dívida líquida/EBITDA. No final do primeiro trimestre a alavancagem da Altice Internacional era de 4,6x.
Grupo Altice já começou a trocar de fornecedores
O relatório e contas divulgado esta segunda-feira, momentos antes de uma conferência de Drahi com os detentores de obrigações da empresa, já faz menção à Operação Picoas. "Como parte de uma investigação em curso, as autoridades portuguesas estão a investigar alegadas práticas danosas e má conduta, entre elas corrupção privada, por determinados indivíduos e entidades relacionadas com a Altice Portugal - subsidiária da Altice Internacional -, da qual a Altice Portugal é alegadamente vítima", pode ler-se.
A operadora de telecomunicações destaca ainda que "a Altice e as suas subsidiárias já começaram a trocar os fornecedores potencialmente envolvidos na investigação das autoridades portuguesas". Logo após a investigação, o grupo tinha pedido às participadas para "suspenderem qualquer pagamento" a entidades visadas pela investigação.
O grupo dá ainda conta que Patrick Drahi, assim como outros membros da administração e os CEO de alguns mercados, vão organizar reuniões com os investidores em Londres e Nova Iorque em setembro.
Notícia atualizada às 11h14