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Portugueses passam menos de duas horas por mês ao telefone fixo

No final de Setembro as casas dos portugueses contavam com mais de 4,7 milhões de acessos de telefone fixo, um número 2,3% superior face a 2015. No entanto, o número de minutos passados ao telefone é cada vez menor.

Bloomberg
15 de Dezembro de 2016 às 15:31
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O número de ligações de telefones fixos tem disparado nos últimos dez anos. No final do terceiro trimestre deste ano a taxa de penetração atingiu 46 acessos telefónicos por 100 habitantes, de acordo com os dados divulgados esta quinta-feira, 15 de Dezembro pela Anacom. Este é o valor mais elevado desde que o regulador recolhe estas estatísticas (quarto trimestre de 2006).

No total, no final de Setembro havia 4,76 milhões de ligações de telefone fixo, um número que corresponde a um aumento de 0,6% face ao segundo trimestre deste ano e de 2,3% em comparação ao terceiro trimestre do ano passado.

O aumento do número de telefones fixos deve-se maioritariamente à obrigatoriedade da instalação deste acesso na subscrição de uma oferta convergente. Mas os portugueses parecem preferir falar através dos smartphones tendo em conta que o número de minutos de conversação através dos telefones fixos continua a cair.

De acordo com os dados do regulador do sector "o volume de minutos de voz do serviço telefónico fixo diminuiu 7,8% em relação ao segundo trimestre de 2016 e 11,4% em comparação com o trimestre homólogo".

"Em média, por mês, foram consumidos 96 minutos por acesso: 75 minutos em chamadas fixo-fixo por acesso principal (menos 7 minutos que no trimestre anterior), 9 minutos em chamadas fixo-móvel (valor idêntico ao do trimestre anterior) e 6 minutos em chamadas internacionais (menos 1 minuto que no trimestre anterior)", detalha a entidade liderada por Fátima Barros.

A Anacom sublinha ainda que pela primeira vez desde que é recolhida esta informação, o tráfego médio por acesso caiu abaixo de 100 minutos por mês, o que significa que os portugueses não passam nem duas horas por mês ao telefone fixo.

No que diz respeito às quotas de mercado deste segmento a Meo continua a liderar com 47,4% do total dos acessos principais, apesar de ter registado uma queda de 0,8 pontos percentuais.

A operadora Nos ocupa a segunda posição com uma quota de 34,2%, o que significa um crescimento de 0,4 pontos percentuais "tendo sido o prestador que mais cresceu neste trimestre", aponta a Anacom.

Já a Vodafone terminou o terceiro trimestre deste mês com uma quota de 14% (mais 0,5 pontos percentuais).

No que toca ao número de postos públicos no final de Setembro atingiu cerca de 21 milhares, menos 1,3% face ao trimestre anterior e menos 5,2% face ao trimestre homólogo.

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