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Pharol agrava prejuízos para 2,5 milhões em 2022

A empresa liderada por Palha da Silva diz que os resultados negativos refletem custos operacionais recorrentes e queda de 78% das ações da Oi.

Luís Palha da Silva vai manter-se presidente da Pharol no próximo mandato, segundo proposta que vai ser discutida na assembleia-geral.
Duarte Roriz
07 de Março de 2023 às 19:32
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A Pharol fechou o ano passado com prejuízos de 2,51 milhões de euros, valor que compara com perdas de 2,36 milhões de euros em 2021.

 

Em comunicado enviado esta terça-feira à CMVM, a empresa liderada por Luís Palha da Silva (na foto) assinala que os resultados líquidos refletem essencialmente os custos operacionais recorrentes de 2,17 milhões de euros e a contabilização pelo justo valor de ativos financeiros de tesouraria em 310 mil euros.

 

A Pharol tem como principal ativo uma participacação de 2,2% na operadora brasileira de telecomunicações Oi - valorizada, no final de 2022, em quatro milhões de euros, depois de uma queda em bolsa de 78%.

 

Os capitais próprios da Pharol terminaram o ano com um valor de 69,7 milhões de euros – redução de 22,2 milhões face a dezembro de 2021 –, refletindo "a desvalorização de 19,7 milhões de euros na participação detida na Oi no final do ano e o resultado líquido negativo no montante de 2,5 milhões de euros", refere a empresa.

 

"Diversos factores condicionaram o ritmo de recuperação económica em 2022. A guerra iniciada pela invasão russa da Ucrânia, a volatilidade nos preços dos bens energéticos, a escassez de algumas matérias-primas e bens intermédios, as tensões inflacionistas e a subida das taxas de juro despertaram o espectro da estagflação neste período", sublinha Palha da Silva.

 

Na sua mensagem, o CEO e "chairman" da empresa refere que "a participada da Pharol no Brasil, a Oi, para além das vicissitudes da economia brasileira, sofreu ainda dos avanços e recuos do seu processo de Recuperação Judicial, que viria a concluir-se apenas muito recentemente". "Após este longo processo iniciado há já cinco anos, do ponto de vista accionista, foram mais os recuos e as decepções que os avanços, o que, naturalmente, não deixou de se repercutir na evolução da cotação da empresa".

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